A Unimed Volta Redonda adotou em outubro passado o sistema de gestão de saúde desenvolvido pela MV, que dispensa a utilização de papel nos procedimentos médicos e assistenciais. No lugar de fichas e cadastros em papel, monitores com tecnologia touch screen. Ao invés de prontuários impressos, leitores de dados que identificam o atendente, o paciente e a medicação ou procedimento em uso.
Para o dr. Vitório Moscon Puntel, diretor da Unimed Volta Redonda, alguns fatores foram decisivos para a escolha da MV: “É a empresa de maior experiência no mercado brasileiro em gerenciamento hospitalar, possui prontuário eletrônico em plataforma web certificado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde e, ainda, apresentou a melhor relação custo/benefício”, ressaltou.
Segundo o gerente médico do Unimed Volta Redonda, dr. José Geral Castro Barros, os benefícios são inúmeros, e o único problema enfrentado ao optar pelo fim do papel foi a questão cultural do médico. “O sistema altera a forma como os médicos há anos trabalham, mas é apenas uma questão de tempo para eles se adaptarem. De um modo geral, a maioria dos colegas que tiveram dificuldades iniciais já estão confortáveis com o sistema. Eu mesmo trabalho com o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) desde o início aqui no Hospital Unimed e acho ótimo. A maior vantagem da implantação é a segurança que ele oferece para todos os públicos: médicos, pacientes, para o hospital como um todo”, ressalta.
Já a gerente de Enfermagem da instituição, Selma Gonçalves, acredita que o maior benefício do software seja permitir acesso às informações rapidamente. “Todos os dados ficam concentrados no mesmo lugar e com histórico de quem realizou todas as ações”, destaca.
O melhor é que todas as informações são seguras, através do certificado digital da Serasa, documento eletrônico que possibilita comprovar a identidade de uma pessoa para assegurar as transações online e a troca eletrônica de documentos, mensagens e dados. “Como o Serasa não tem escritório em Volta Redonda, precisamos montar uma estrutura interna durante 15 dias, para a validação de 600 assinaturas digitais”, conta Dr. José Barros.
Junto com a Eval, o Unimed Volta Redonda, desenvolveu um projeto para flexibilizar o processo de leitura do Certificado. “Nosso objetivo era que o médico tivesse a possibilidade de utilizar sua assinatura digital em qualquer computador, de forma simples e ágil”, explicou o Dr. Vitório. O Hospital também implantou a solução completa de gestão hospitalar da MV, incluindo o Sistema de Classificação de Risco com Protocolo de Manchester na Urgência/Emergência, e os sistemas de BI e de Custos.
A Unimed Volta Redonda conta com cerca de 200 médicos de rotina, 72 plantonistas e mais 300 colaboradores, entre técnicos de enfermagem e enfermeiros, além de quatro fisioterapeutas, duas fonoaudiólogas e um psicólogo. São realizadas, aproximadamente, 60 prescrições médicas por dia, fora as evoluções e prescrições de enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia, o que gera cerca de 300 prescrições/dia de apoio, todas realizadas de forma eletrônica.
Mais do que um hospital, a Unimed Volta Redonda é um Centro de Vida Saudável, com um conceito de atendimento que valoriza a vida e o bem-estar das pessoas. O terreno de 37 mil metros quadrados abriga sede administrativa, Pró Vida, farmácia, loja de conveniência, terminal bancário, Hospital Unimed, ampla área de convivência ao ar livre e, em breve, contará também com uma Unidade de Atendimento Médico. A inauguração, no dia quatro de outubro, reuniu mais de 1200 pessoas em duas noites consecutivas, entre autoridades, médicos cooperados, empresários, imprensa e comunidade.
Fonte: TI Inside
Artigos sobre tecnologia da informação, equipamentos, software e serviços.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
"O Skype está matando vocês", diz editor da Wired às teles
O diretor da Campus Party dos Estados Unidos e editor da revista norte-americana Wired no Reino Unido, Ben Hammersley, um dos principais convidados da Campus Party São Paulo, resolveu mandar um duro recado às teles em uma das mesas redondas promovidas pela Telefônica no evento nesta quinta-feira, 20. Diante do diretor da Telefônica Empresas, Vladmir Barbieri, e de Leila Lória, diretora de Relações Institucionais e Desenvolvimento de Negócios, o especialista advertiu: “O Skype está matando vocês”, se referindo à Telefônica e a todas as outras operadoras de telecom.
Recente estudo, divulgado pela TeleGeography e publicado no início deste ano, apontou que a utilização do Skype continua crescendo e está paulatinamente substituindo as ligações internacionais. Segundo a pesquisa, o tráfego do Skype deve sair dos 102,5 bilhões de minutos de 2010 para mais do que o dobro do volume de todas as operadoras do mundo unidas em 2011. Em 2009, o Skype ultrapassou pela primeira vez o número de ligações de longa distância. Atualmente, uma em cada cinco chamadas de voz são realizadas via Skype. Em 2010, o tráfego de ligações locais cresceu 4%, para um total de 413 bilhões de minutos, inferior ao crescimento de 5% de 2009 e à média de 15% anuais das décadas anteriores.
Pequenas e eficientes
Hammersley acredita que o melhor desempenho das empresas de comunicação digitais, como o Skype, se dá por conta da cultura da inovação, impregnada em todos os seus colaboradores. “As grandes operadoras acham que a inovação deve fazer parte somente de 5% dos seus funcionários. A verdade é que todos devem pensar em inovação, das áreas de empacotamento e logística até o desenvolvimento dos produtos e serviços”, explica. Para ele, pelo fato de serem pequenas, as pontocom precisam ser mais enxutas e ágeis, com empregados que valem por cem funcionários das grandes empresas. “Nessas pequenas companhias, 99% dos colaboradores são engenheiros. Já as grandes empresas gostam de contratar gerentes, que contratam mais gerentes e inventam muitos processos. Esses processos muitas vezes matam a inovação”, acrescenta.
Barbieri, da Telefônica Empresas, discorda. Ele diz que não é tão simples assim investir em processos inovadores em grandes companhias, e defende o caminho das parcerias com as empresas pontocom.
Abaixo o marketing
Hammersley aproveitou a ocasião para fazer outra pesada crítica às operadoras: “O marketing morreu. As empresas, principalmente as de telecom, gastam milhões para tentar fazer algo ruim aparentar ser bom. Não adianta mais, é melhor gastar essa verba com inovação, pois as pessoas vão pesquisar no Google e descobrir a verdade sobre um determinado serviço”, diz. “A única forma de ter boa reputação hoje em dia é oferecendo bons produtos e boa relação com o cliente”, adverte.
Leila Lória considera o discurso de Hammersley um pouco radical. “O marketing não morreu, o que acontece é que estamos vivendo um novo marketing, não é mais aquele que envolve cifras milionárias para compra de espaços publicitários na televisão, mas sim em traduzir um maior relacionamento com os assinantes”, opina.
Fonte: TI Inside
Recente estudo, divulgado pela TeleGeography e publicado no início deste ano, apontou que a utilização do Skype continua crescendo e está paulatinamente substituindo as ligações internacionais. Segundo a pesquisa, o tráfego do Skype deve sair dos 102,5 bilhões de minutos de 2010 para mais do que o dobro do volume de todas as operadoras do mundo unidas em 2011. Em 2009, o Skype ultrapassou pela primeira vez o número de ligações de longa distância. Atualmente, uma em cada cinco chamadas de voz são realizadas via Skype. Em 2010, o tráfego de ligações locais cresceu 4%, para um total de 413 bilhões de minutos, inferior ao crescimento de 5% de 2009 e à média de 15% anuais das décadas anteriores.
Pequenas e eficientes
Hammersley acredita que o melhor desempenho das empresas de comunicação digitais, como o Skype, se dá por conta da cultura da inovação, impregnada em todos os seus colaboradores. “As grandes operadoras acham que a inovação deve fazer parte somente de 5% dos seus funcionários. A verdade é que todos devem pensar em inovação, das áreas de empacotamento e logística até o desenvolvimento dos produtos e serviços”, explica. Para ele, pelo fato de serem pequenas, as pontocom precisam ser mais enxutas e ágeis, com empregados que valem por cem funcionários das grandes empresas. “Nessas pequenas companhias, 99% dos colaboradores são engenheiros. Já as grandes empresas gostam de contratar gerentes, que contratam mais gerentes e inventam muitos processos. Esses processos muitas vezes matam a inovação”, acrescenta.
Barbieri, da Telefônica Empresas, discorda. Ele diz que não é tão simples assim investir em processos inovadores em grandes companhias, e defende o caminho das parcerias com as empresas pontocom.
Abaixo o marketing
Hammersley aproveitou a ocasião para fazer outra pesada crítica às operadoras: “O marketing morreu. As empresas, principalmente as de telecom, gastam milhões para tentar fazer algo ruim aparentar ser bom. Não adianta mais, é melhor gastar essa verba com inovação, pois as pessoas vão pesquisar no Google e descobrir a verdade sobre um determinado serviço”, diz. “A única forma de ter boa reputação hoje em dia é oferecendo bons produtos e boa relação com o cliente”, adverte.
Leila Lória considera o discurso de Hammersley um pouco radical. “O marketing não morreu, o que acontece é que estamos vivendo um novo marketing, não é mais aquele que envolve cifras milionárias para compra de espaços publicitários na televisão, mas sim em traduzir um maior relacionamento com os assinantes”, opina.
Fonte: TI Inside
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