segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Perceptual Computing - As novidades não param de chegar.

Muitas empresas de desenvolvimento de software estão preocupadas em como adequar suas aplicações não apenas a telas TOUCH, mas também à grande variedade de sistemas operacionais e dispositivos móveis existentes, destes um grupo mais seleto está pensando: - O que vem depois disto ?

O desafio que temos pela frente tem nome e já não é novidade: 

PERCEPTUAL COMPUTING.

As interfaces HOMEM x MÁQUINA vão exigir mudanças radicais e estas mudanças já estão em andamento.

Através da captura de imagens de alta definição e imagens em infra vermelho ( que possibilita a leitura em profundidade) associado a microfones com capacidade de identificação da direção de onde vem o som as possibilidades de interação aumentam significativamente.

O Perceptual Computing traz novas experiências de uso, através de interações entre humanos e computadores, que são capazes de perceber as ações dos usuários de forma natural, imersiva e intuitiva.


Com esta tecnologia já é possível detectar sete pontos na face dos usuários (os limites dos olhos, boca e o posicionamento do nariz), e mais sete pontos em cada uma das mãos (as pontas dos dedos, o centro da mão e o punho). Através do tratamento destas informações, o desenvolvedor pode reconhecer inúmeros gestos e associá-los à ações especificas em suas aplicações. Se esta descrição parece complicada, basta se lembrar de como o Tom Cruise interagia com os computadores no Minority Report e vai ver que está tudo ali, com uma vantagem: Não precisa da luva.

Um dos grandes impulsionadores deste conceito é a Intel .

O desenvolvimento de aplicativos com Perceptual Computing é facilitado pelo SDK disponibilizado pela Intel que auxilia a captura e tratamento dos gestos e possui diversas outras funcionalidades que permitem ao desenvolvedor integrar esta nova tecnologia às suas aplicações.

Link para os vídeos com algumas demos: 


As possibilidades são grandes em todos os setores da tecnologia e a aplicação da mesma é uma questão de visão das empresas de tecnologia.