sexta-feira, 17 de junho de 2011

HP recorre à Justiça para que Oracle retome suporte ao Itanium

A HP recorreu à Corte Superior do condado de Santa Clara, na Califórnia, solicitando que a Oracle volte a fornecer suporte ao processador Itanium, da Intel, que é usado em vários modelos de servidores da empresa. A HP alega que o anúncio de descontinuidade de suporte ao chip de 64 bits, feito em março passado, viola o compromisso que a Oracle assumiu com a empresa e com mais de 140 mil clientes da tecnologia. "Além disso, acreditamos que essa ação força clientes da HP a migrar para as plataformas da Oracle", disse a empresa por meio de comunicado em seu blog corporativo.

A HP acredita que a Oracle é legalmente obrigada a continuar a oferecer produtos baseados na plataforma Itanium e, por isso, promete "tomar todas as medidas legais necessárias para proteger os interesses dos clientes e os investimentos feitos por eles". A empresa disse ainda que mantém o compromisso de disponibilizar novos roadmaps de servidores, incluindo aqueles equipados com processador Itanium.

A HP dá a entender que possui um contrato secreto com a Oracle, que garante apoio contínuo ao software de banco de dados em servidores Itanium, segundo o The Wall Street Journal. "Há elementos confidenciais do relacionamento entre a Oracle e a HP, que não podem ser revelados", disse por meio de e-mail o diretor da área de comunicação da HP, Bill Wohl.

Quando a Oracle anunciou que estava abandonando o suporte ao Itanium, acusou a HP de saber que a Intel estava planejando parar de fabricar o chip e "com conhecimento de retenção" das informações aos clientes. A Intel negou ter tais planos e afirma que irá prosseguir com os esforços de desenvolvimento do processador. A HP diz que a Oracle sabia que a afirmação é falsa porque o seu co-presidente, Mark Hurd, ocupava o cargo de CEO da HP até o ano passado.

A Oracle, no entanto, sustentou a acusação. "Os planos da Intel para o fim de vida do Itanium serão revelados em tribunal, agora que a HP entrou com essa ação maliciosa e totalmente sem mérito", disse a empresa.

Em comunicado à imprensa, enviado nesta quinta-feira, 16, a empresa diz que "é interessante ressaltar que, em setembro de 2010, a HP propôs que a Oracle assumisse o compromisso de manter o suporte ao Itanium no longo prazo". "Na ocasião, a Oracle não sabia que já havia um plano de encerrar a produção do Itanium, pois somente foi informada seis meses depois, em março de 2011. Por isso, a Oracle acredita que a HP já sabia sobre os planos da Intel de descontinuar o Itanium, quando fez o pedido de garantia de suporte ao Itanium no contrato de setembro de 2010, pois a HP estava preocupada com o que aconteceria quando a Oracle descobrisse tal plano", completa a nota.

Além disso, a fabricante de software diz que "é sabido que Ray Lane e os atuais membros do Conselho da HP, bem como Leo Apotheker e a atual diretoria da HP, têm total conhecimento sobre todos os detalhes dos planos da Intel de encerrar a produção do microprocessador Itanium". "Ciente disso, a HP emitiu várias declarações públicas em uma tentativa de enganar e induzir seus clientes e acionistas ao erro de acreditar que não existem planos de descontinuar o Itanium. Mas existem sim. Os planos da Intel de encerrar a produção do Itanium serão revelados em juízo agora que a HP entrou com esta ação judicial mal-intencionada e improcedente contra a Oracle", finaliza o comunicado.



Fonte: TI Inside

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estratégias para Virtualização de Desktop´s

Depois da estratégia de virtualizar os servidores é chegada a hora de prosseguir com o próximo passo disponível para a virtualização a chamada VDI (Virtual Desktop Infrastructure). Certamente a grande dificuldade será a justificativa de investimento, já que uma análise tradicional de retorno de investimento ROI não parece uma maneira muito promissora de justificar o invest.


Precisamos conhecer os benefícios da operação.


Os ganhos da virtualização de desktops são muito diferente dos observados com a virtualização de servidores. Embora neste caso se produzam poupanças visíveis através da consolidação de hardware dos servidores físicos e do aumento da utilização de recursos destes servidores, a maioria das áreas de TI vai perceber que hospedar PCs Virtuais ainda é uma área em desenvolvimento e vai demandar novas infraestruturas nos data center o que não impede que seja explorada a sua potencialidade.


Segundo o Gartner esta é uma tecnologia que deve ser estudada a fundo e as melhores previsões admitem que apenas entre 15% e 18% dos desktops serão virtualizados dentro das empresas.



A arquitetura mais popular hoje para a virtualização de desktops é a VDI. Um bom exemplo é o VMware View, no qual instâncias de Windows XP ou 7 rodam em máquinas virtuais, separadas do servidor físico de suporte. Essa separação acontece através de uma camada de software, como o hipervisor da VMware, vSphere. Esse software permite que cada PC virtual tenha acesso exclusivo ao hardware enquanto serve como “guarda” de tráfego para todas as solicitações ao hardware partilhado por “baixo” dele.


A virtualização de desktops pode assumir uma forma mais ampla - como uma maneira de remover o ambiente de desktop Windows do PC físico e hospedá-lo no data center. Essa ideia tem sido promovida desde que a Microsoft apresentou o Terminal Services (agora Remote Desktop Services) com o Windows NT 4.0, em 1996. Este software tem disponibilizado aplicações Windows hospedadas dentro de sessões de terminal, com o Windows Server funcionando como o sistema operacional para múltiplos usuários.


A Citrix inclui neste portfolio a apresentação de um ambiente de desktop com sistema Windows simulado usando o RDS/Windows Server. Em ambos os casos, o método de ligação é semelhante: um dispositivo cliente físico (um “thin client” ou PC executando um software cliente especial) troca informação com o mouse, o teclado e o monitor, e o desktop Windows simulado é executado numa sessão de terminal, ou numa máquina virtual Windows residente em um espaço de alojamento de “back end”.


A tecnologia tem melhorado desde os primórdios da computação baseada em servidor. Hoje, o desempenho é cada vez mais rápido e o desktop virtual do usuário pode incluir qualquer nível de personalização permitidas pelas políticas da empresa. E no modelo de RDS, os usuários podem trabalhar dentro de um ambiente de desktop virtual completo, em vez de terem de escolher as aplicações a partir de um menu de aplicações virtualizadas.


Os modelos para virtualização de desktops pode ser através de dois conceitos, "Desktop Persistente", onde cada usuário tem a sua própria instalação, totalmente dedicada e personalizada configurada em uma máquina virtual. Ou então optar pelo modelo "Não Persistente", no qual os desktops virtuais são colocados para funcionar a partir de uma imagem comum de disco.


O custo inicial da operação, normalmente é de 1,3 a 1,5 vezes o valor da implantação de um PC tradicional, o Investimento tem se demonstrado o fator limitador para os investimentos.


Quanto aos benefícios, além de oferecer níveis de segurança mais elevados, maior eficiência operacional uma das vantagens a se considerar é a facilidade de deploy de novas atualizações de sistema operacional ou novos deploys relacionados as ferramentas de uso da empresa. A virtualização pode também eliminar a necessidade de usar computadores portáteis entre casa e o escritório

terça-feira, 7 de junho de 2011

Oracle do Brasil promove Academia de Business Intelligence

A Oracle do Brasil lança a Academia Oracle de Business Intelligence (BI) para divulgar o conceito e os benefícios de suas soluções de BI, utilizando o conhecimento de parceiros e da equipe Oracle com foco em seus respectivos segmentos de atuação. A iniciativa trará mais integração e troca de experiências entre todos os integrantes do ecossistema da empresa.
Com a Academia de BI/EPM, a Oracle pretende criar soluções cada vez mais aderentes e otimizadas, aumentando os benefícios que a tecnologia traz aos negócios.
A Academia de BI tem como objetivo criar uma força altamente especializada na compreensão e na engenharia de soluções que garantam a competitividade de seus clientes. Aumentar a cobertura e profundidade na atuação também são objetivos deste plano.
“Com a competitividade acirrada em diversos segmentos da indústria, as empresas necessitam aprimorar cada vez seus processos decisórios. Em linha com essa realidade, a solução de Business Intelligence ajuda os clientes na melhoria dos seus resultados e planos de expansão”, diz Cyro Diehl, presidente da Oracle do Brasil. “A Academia de BI vem reforçar o conhecimento do ecossistema Oracle na solução de inteligência de negócios e assegura a disseminação de conhecimento em benefício do mercado”, ressalta.
Os treinamentos vão abordar estratégias para melhoria do processo de planejamento, acompanhamento de resultados, riscos inerentes à arquitetura de informações da empresa e dimensionamento da eficiência operacional. Também serão apresentados sales kits, um novo portal da comunidade e estratégias de competitividade.
Para viabilizar a Academia de Business Intelligence, a Oracle desenvolveu uma metodologia própria, fundamentada na experiência e nas melhores práticas de seus principais parceiros, contemplando desafios, análises de retorno do investimento nos clientes, alavancas de valor, entre outros temas.
Nessa primeira etapa, a Academia de BI da Oracle selecionou 12 parceiros especializados em BI e EPM pelo Oracle PartnerNetwork Specialized (OPNS), que participarão do treinamento e terão a responsabilidade de contribuir para a transmissão do conhecimento adquirido aos outros integrantes do ecossistema.
“Fazer a conexão entre nossas soluções e os desafios de negócio das empresas é o objetivo primordial do “value selling”. Especialização é um dos poucos temas nos quais todos os envolvidos ganham: o cliente ao ter suas demandas de negócio melhor atendidas, os parceiros ao poder aumentar sua relação baseado em valor com esses clientes e, por fim, a Oracle, que poderá disseminar ainda mais suas soluções no mercado” afirma José Caodaglio, diretor sênior de Vendas de Business Intelligence da Oracle do Brasil.
A Academia Oracle de Business Intelligence é uma iniciativa brasileira, que será implementada ao longo de 2011, mas baseia-se em uma experiência anterior de treinamento de arquitetos de tecnologia da informação, realizada pela Oracle em toda a América Latina para profissionais de arquitetura de soluções há cinco anos.



Fonte: TI Inside