terça-feira, 14 de junho de 2011

Estratégias para Virtualização de Desktop´s

Depois da estratégia de virtualizar os servidores é chegada a hora de prosseguir com o próximo passo disponível para a virtualização a chamada VDI (Virtual Desktop Infrastructure). Certamente a grande dificuldade será a justificativa de investimento, já que uma análise tradicional de retorno de investimento ROI não parece uma maneira muito promissora de justificar o invest.


Precisamos conhecer os benefícios da operação.


Os ganhos da virtualização de desktops são muito diferente dos observados com a virtualização de servidores. Embora neste caso se produzam poupanças visíveis através da consolidação de hardware dos servidores físicos e do aumento da utilização de recursos destes servidores, a maioria das áreas de TI vai perceber que hospedar PCs Virtuais ainda é uma área em desenvolvimento e vai demandar novas infraestruturas nos data center o que não impede que seja explorada a sua potencialidade.


Segundo o Gartner esta é uma tecnologia que deve ser estudada a fundo e as melhores previsões admitem que apenas entre 15% e 18% dos desktops serão virtualizados dentro das empresas.



A arquitetura mais popular hoje para a virtualização de desktops é a VDI. Um bom exemplo é o VMware View, no qual instâncias de Windows XP ou 7 rodam em máquinas virtuais, separadas do servidor físico de suporte. Essa separação acontece através de uma camada de software, como o hipervisor da VMware, vSphere. Esse software permite que cada PC virtual tenha acesso exclusivo ao hardware enquanto serve como “guarda” de tráfego para todas as solicitações ao hardware partilhado por “baixo” dele.


A virtualização de desktops pode assumir uma forma mais ampla - como uma maneira de remover o ambiente de desktop Windows do PC físico e hospedá-lo no data center. Essa ideia tem sido promovida desde que a Microsoft apresentou o Terminal Services (agora Remote Desktop Services) com o Windows NT 4.0, em 1996. Este software tem disponibilizado aplicações Windows hospedadas dentro de sessões de terminal, com o Windows Server funcionando como o sistema operacional para múltiplos usuários.


A Citrix inclui neste portfolio a apresentação de um ambiente de desktop com sistema Windows simulado usando o RDS/Windows Server. Em ambos os casos, o método de ligação é semelhante: um dispositivo cliente físico (um “thin client” ou PC executando um software cliente especial) troca informação com o mouse, o teclado e o monitor, e o desktop Windows simulado é executado numa sessão de terminal, ou numa máquina virtual Windows residente em um espaço de alojamento de “back end”.


A tecnologia tem melhorado desde os primórdios da computação baseada em servidor. Hoje, o desempenho é cada vez mais rápido e o desktop virtual do usuário pode incluir qualquer nível de personalização permitidas pelas políticas da empresa. E no modelo de RDS, os usuários podem trabalhar dentro de um ambiente de desktop virtual completo, em vez de terem de escolher as aplicações a partir de um menu de aplicações virtualizadas.


Os modelos para virtualização de desktops pode ser através de dois conceitos, "Desktop Persistente", onde cada usuário tem a sua própria instalação, totalmente dedicada e personalizada configurada em uma máquina virtual. Ou então optar pelo modelo "Não Persistente", no qual os desktops virtuais são colocados para funcionar a partir de uma imagem comum de disco.


O custo inicial da operação, normalmente é de 1,3 a 1,5 vezes o valor da implantação de um PC tradicional, o Investimento tem se demonstrado o fator limitador para os investimentos.


Quanto aos benefícios, além de oferecer níveis de segurança mais elevados, maior eficiência operacional uma das vantagens a se considerar é a facilidade de deploy de novas atualizações de sistema operacional ou novos deploys relacionados as ferramentas de uso da empresa. A virtualização pode também eliminar a necessidade de usar computadores portáteis entre casa e o escritório