terça-feira, 1 de novembro de 2011

Da série sobre Virtualização. Evite sobrecarregar os Servidores

A adoção de ambientes virtualizados é cada vez mais abrangente. A virtualização de serviços de missão crítica tem colocado em cheque a ideia de que virtualizar não requer grandes investimentos em hardware.

O conceito de que a virtualização requer baixos investimentos deve ser questionado, pois aplicativos importantes dentro da organização vão lutar por seu espaço na hora da virtualização.

Até o momento o foco da virtualização estava em serviços menos importantes com pouca demanda de desempenho, armazenamento de arquivos, serviços de impressão ou ambientes de QA (qualidade) ou DEV (desenvolvimento).
A situação atual demanda a necessidade de instalação de aplicações de missão crítica, com utilização intensa dos sistemas, aumentando assim a demanda por desempenho e disponibilidade. Estas aplicações vão competir por largura de banda, memória, armazenamento de qualidade e processador. Desta maneira mesmo servidores com grande capacidade podem apresentar gargalos se não houver um dimensionamento correto dos recursos.

A análise da capacidade deve preceder o processo de virtualização. Através desta análise o departamento de TI poderá estimar com maior acuracidade a configuração mínima necessária requerida por um aplicativo específico a ser virtualizado.

Outro ponto importante é o acompanhamento contínuo do uso dos recursos virtualizados. As operações de I/O (entrada e saída) são normalmente o grande gargalo na virtualização de sistemas de missão crítica. Garantir a banda necessária para estes serviços é uma missão que deve ser levada em consideração. Estes serviços exigem recursos muito além de gigantescas quantidade de memória RAM para garantir o desempenho.

CLUSTER de servidores para fazer HOST de ambientes de virtualização com vários servidores já são bastante comuns, mas não se esqueça que o consumo de um CLUSTER de 2 servidores não pode atingir 80% de uso, pois no caso de falha de um dos nós, o outro não tem como assumir como redundância.