terça-feira, 27 de novembro de 2012

Google vai lançar Notebook

O Google está em fase adiantada de desenvolvimento de um notebook, batizado de Chromebook, que irá operar com sistema operacional Chrome OS. 
As vendas acima do esperado dos produtos da linha Nexus, smartphones e tablets do gigante das buscas em parceria com a Asus,  são apontadas como a principal razão para a companhia expandir a atuação para a área de PCs.
Chromebook terá tela sensível ao toque (touchscreen). Como os componentes internos já foram encomendados diretamente à taiwanesa Compal, ou seja, não contaram com a participação de um terceiro (como o uso da marca Asus, no caso da linha Nexus),  analistas acreditam que as primeiras remessas de notebooks serão feitas ainda neste ano.
Segundo analistas ouvidos pelo blog TechCrunch, é “lógico” que o Google não queira a mediação de parceiros para obter o máximo das margens de lucro. Além disso, a medida marca uma importante etapa para a empresa, que deseja competir diretamente com a Apple, Nokia e até mesmo a Microsoft.
O objetivo inicial do Google no mercado de computação era colocar o software nas mãos dos usuários, sem muita preocupação em lucrar com a venda de hardware. Com a evolução desse mercado — o Android como plataforma dominante e o tablet Nexus 7 com baixo custo aos consumidores — a fabricante viu a oportunidade de dar um passo à frente.

Fonte: Techcrunch.com

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E-VAL Tecnologia firma parceria com a Totvs


A E-VAL firmou recentemente uma nova parceria com a Totvs para integrar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) da Totvs ao sistema Madics – Módulo de Assinatura Digital e Certificação em Saúde –, fornecendo os recursos necessários para a realização e uso de assinaturas digitais, fundamentais aos sistemas de PEP e para eliminação do papel, conforme as especificações definidas no Manual de Segurança SBIS/CFM e ICP-Brasil.

O E-VAL Madics habilitou o software PEP da Totvs a obter a certificação da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) no Nível de Garantia de Segurança 2. “Esta certificação demonstra que o sistema E-VAL MADICS efetivamente auxilia os principais sistemas de prontuário do país a eliminarem a necessidade do suporte em papel e a obterem a certificação, assim como ratifica sua confiabilidade e robustez”, comenta Luis Gustavo Kiatake, diretor de Marketing e Vendas da E-VAL.

Com esta integração, a solução da Totvs passa a gerar novas opções às instituições de saúde e seus profissionais para o uso de certificados digitais para assinatura. Dessa forma, evita-se a impressão de atos clínicos para registro da assinatura manuscrita, emitindo maior segurança, agilidade e economia, além de agregar uma cultura sustentável, uma vez que os insumos em papel são eliminados durante o processo de atendimento. Simultaneamente, a E-VAL atuará em conjunto com a Totvs, para atender a demanda de implementação dos projetos de hospitais sem papel da forma mais efetiva possível.

“A TOTVS é a maior empresa de software do Brasil e a 6ª maior desenvolvedora de sistemas de gestão integrada (ERP) do mundo. Esta parceria é uma grande oportunidade para a E-VAL expandir sua atuação em todo território nacional, e também uma demonstração da confiabilidade e robustez do sistema E-VAL Madics”, finaliza Kiatake.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Área de saúde deverá investir em TI mais de US$ 471 mi neste ano no Brasil


Os gastos com TI na área de saúde devem totalizar US$ 471,5 milhões no Brasil neste ano, segundo dados divulgados pela Frost & Sullivan durante o 3º Fórum Saúde Digital, que ocorre nesta quarta-feira, 22, em São Paulo. A projeção da empresa de consultoria e pesquisa é que a cifra salte para US$ 713,9 milhões em 2015, o que, se confirmado, representará um crescimento de 51,4%. Isso fará também com que o país represente 47,1% do mercado latino-americano. O estudo prevê ainda que o Brasil será o sexto maior mercado farmacêutico no mundo em termos de consumo nos próximos três anos.

A análise revela também que o país já representa mais de 40% do mercado de saúde na América Latina, o qual deve registrar uma taxa média de crescimento de 12,2% no período de 2012 a 2015. Como companhias que compõem o setor de saúde, a Frost & Sullivan considera os laboratórios farmacêuticos, empresas de biotecnologia e de equipamentos médicos e cirúrgicos, fornecedores de TI para saúde e empresas de diagnóstico clínico e de imagem.

"O Brasil está à frente de muitas outras regiões no segmento de saúde e na adoção de tecnologia para o setor, o que torna o país um ‘hub’ no setor de saúde regional", ressalta Izabela Januário, analista de mercado da Frost & Sullivan.

Entre as principais tendências em TI na área de saúde, o estudo destaca a computação em nuvem, mobilidade e big data. Segundo a consultoria, 46% das empresas entrevistadas para o levantamento de 2010, não apenas do segmento da saúde, não possuíam soluções em nuvem, o que passou a ser uma realidade neste ano, quando o índice caiu para 34%. Além disso, 66% das empresas disseram que pretendem adotar soluções em nuvem ou, aquelas que já utilizam algum tipo de aplicação de cloud computing, expandir o uso.

Em relação à adoção de dispositivos móveis, o uso de smartphones passará de 9,8 milhões de unidades, no ano passado, para 46,6 milhões em 2020, enquanto a utilização de tablets saltará de 389 mil para 14,6 milhões no mesmo período. O estudo estima que 85% das empresas farmacêuticas utilizem tablets como ferramenta promocional já no ano que vem.

Investimentos e barreiras
Os investimentos em TI na saúde chegaram a representar 3,2% do faturamento da indústria do setor em 2011, índice que deve crescer para 4% neste ano. Apesar das tendências destacadas, os gastos das empresas de saúde em TI foram direcionados, em sua maioria, a aquisição de hardware.

Segundo Izabela Januário, ainda há uma carência de software qualificados para compor as soluções para o setor, aplicativos voltados ao mercado local e um modelo de negócio definido, principalmente no que se refere à área de mobilidade. "É preciso também prover soluções eficientes, a um preço competitivo, para que haja um retorno sobre o investimento."

Para a analista, falta também infraestrutura de internet e telefonia de qualidade para atenderem a demanda de dispositivos conectados e possibilitarem a comunicação e o atendimento mais qualificado nas redes de saúde. "Outra barreira está no custo elevado das soluções de TI e a falta de conhecimento sobre o retorno sobre investimento, o que faz com que empresas de pequeno e médio porte da área de saúde deixem de adotar determinadas soluções de tecnológicas", ressalta Izabela.

Fonte: TI Inside

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Novo Padrão HDMI permite acesso direto à Internet


HDMI 1.4, nova versão do cabo de transmissão de áudio e vídeo de alta qualidade, permite agora um canal direto de acesso à internet. Nos modelos antigos, cada dispositivo plugado por HDMI teria que se conectar à web de forma individual.
HDMI 1.3 (Crédito: HDMI.org/Divulgação)
HDMI 1.3 (Crédito: HDMI.org/Divulgação)
A tecnologia HDMI (High-Definition Multimedia Interface, ou em tradução livre, Interface Multimídia de Alta Definição) passou a ser utilizada no Brasil com a popularização de televisores Full-HD e comercialização de videogames como Xbox 360, da Microsoft e Playstation 3 da Sony.
Por aqui ainda é muito comum a utilização de cabos nos modelos de 1.0 a 1.2, pois muitos televisores e unidades centrais de home theater não oferecerem suporte ao modelo 1.3, que é capaz de oferecer som e vídeo de forma ainda mais perfeita que o convencional.
Todavia, no mercado já é possível encontrar alguns produtos de entretenimento doméstico preparados para se conectarem à Internet, com hardware e software específicos para essa atividade.
De acordo com o site HDMI.org, o HDMI Ethernet Channel, ou HDMI 1.4, consolida a tecnologia de áudio, vídeo e fluxos de dados em um único cabo.
HDMI Ethernet Channel, ou HDMI 1.4 (Crédito: HDMI.org/Divulgação)
HDMI Ethernet Channel, ou HDMI 1.4 (Crédito: HDMI.org/Divulgação)
Isso significa que um canal de dados dedicado permite que aparelhos como Home Theaters, videogames e centrais multimídia se conectem à internet por HDMI.
Em outras palavras, se um desses equipamentos estiverem plugados a uma televisão conectada à web, eles podem acessar sites e conteúdo online através do cabo HDMI com velocidade de até 100 Mb/s, similar às principais redes de computadores.
“Os consumidores podem desfrutar de todos os benefícios da conectividade Ethernet via HDMI, e simplificar ainda mais os seus sistemas, eliminando a necessidade de outros cabos” – afirma o site.
Além disso, o novo modelo é capaz de prover uma resolução de vídeo duas vezes maior que o Full HD, com cerca de 2160p, o que pode significar um novo passo para produtoras de games, indústria do cinema e home vídeo.

Fonte: HDMI org

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Fórum Saúde Digital discute m-health


O setor de TIC na área de saúde passa por um processo de inovação, com o uso de soluções de mobilidade (m-health), padronização de processos, digitalização de documentos, uso de soluções de gerenciamento (ERP) e atendimento (CRM), modernização e consolidação de infraestrutura, adoção de ferramentas de segurança e certificação, telediagnósticos e telemedicina, entre outros.
Esse novo cenário ser abordado no Fórum de Saúde Digital, que acontece dia 22 de agosto, em São Paulo.
Duas palestras vão abordadas soluções de mobilidade em saúde:
  • Digital Health: Inovação na Saúde através do uso de TI e Telecomunicações, por Katia Galvane, gestora de desenvolvimento de negócios Ehealth Brasil – diretoria de P&S Verticais, Telefonica/Vivo;
  • Saúde Conectada – A Era Pós Prontuário Eletrônico, por Jomar Fajardo, global Healthcare Architect da Intersystems.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Votação do Marco Civil da Internet.

O assunto é polêmico por natureza e ainda por cima não anda. A internet deve continuar com seu principio básico de liberdade de expressão.


Conforme já era esperado, a reunião da comissão especial para votação da proposta do marco civil da internet (PL 2126/11), que estabelece os princípios que devem nortear o uso da rede no Brasil, foi cancelada. A alegação é que não houve quórum, quando na realidade sabe-se que o adiamento se deve à pressão do governo para que seja retirado do texto a definição de que Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br) – órgão que inclui representantes do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade científica e tecnológica –  seja o responsável por cuidar da neutralidade da rede, conforme propõe o projeto.

De todo modo, o relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), divulgou nesta quarta-feira, 11, a versão final do substitutivo à proposta. O relatório preliminar ficou disponibilizado para consulta pública no site e-Democracia entre os dias 4 e 6 de julho. Neste período, o relatório recebeu 109 contribuições e teve mais de 14 mil visualizações.

A redação final mostra que Molon acedeu, ao menos em parte, ao governo, ao incluir a previsão de decreto presidencial para regulamentar as exceções à chamada neutralidade de rede. Esse princípio, contido no marco civil, estabelece que todo pacote de dados que trafega na internet deverá ser tratado de maneira equânime, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino, terminal ou aplicativo. Porém, a proposta prevê situações específicas em que poderá haver discriminação ou degradação do tráfego. A primeira delas é a priorização a serviços de emergência. “Em caso de ataques de segurança, poderá haver tratamento diferenciado, de modo a propiciar uma fruição adequada aos usuários”, explica Molon.

Também poderá haver discriminação ou degradação do tráfego se esta decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à fruição adequada dos serviços e aplicações. “Isso torna possível que spams não sejam direcionados para a caixa de entrada do usuário”, argumenta. De acordo com o substitutivo final, essas duas hipóteses deverão ser regulamentadas por decreto, ouvido o CGI.br.

Além disso, ele manteve, na versão final, a previsão do projeto original de não responsabilização do provedor de internet por danos decorrentes de conteúdo postado por terceiros. O provedor de conteúdo somente poderá ser responsabilizado civilmente em caso de descumprimento de ordem judicial específica de retirada de conteúdo considerado infrator.
A versão preliminar do substitutivo, divulgada na semana passada, trazia também a possibilidade de o provedor remover voluntariamente conteúdos que julgasse indevidos, de acordo com termos de uso ou por solicitação de terceiros. Porém, segundo o relator, esse texto não foi bem recebido por diversos atores relacionados à internet, inclusive entidades de proteção ao consumidor, que entenderam que a possibilidade de remoção voluntária de conteúdos pelos sites poderia trazer insegurança jurídica ao usuário. Por isso, ele retornou ao texto original do governo.

Dados pessoais
O relator salienta que a principal alteração feita no projeto original foi a inclusão de medidas claras para proteger os dados pessoais do internauta. Essa inclusão foi feita no relatório preliminar e mantida no texto final. Conforme o substitutivo, o usuário tem o direito a informações claras e completas sobre os dados pessoais que serão guardados pelos sites e serviços, sobre a finalidade dessa guarda, a forma com que esses dados serão utilizados e as condições de sua eventual comunicação a terceiros.
Além disso, o internauta deverá ter o controle sobre suas informações, podendo solicitar a exclusão definitiva de seus dados dos registros dos sites ou serviços, caso entenda conveniente.

Mantendo o texto original, o substitutivo estabelece que o provedor de serviços terá a obrigação de guardar apenas os registros de conexão do usuário (data, hora e duração da conexão e endereço IP do terminal) e de acesso a aplicações (data e hora em que um determinado site ou serviço foi acessado) pelo prazo de um ano, em ambiente controlado e de segurança.
A autoridade policial ou administrativa poderá requerer cautelarmente a guarda desses dados por prazo superior ao previsto. O acesso a esses dados será fornecido pelo provedor apenas mediante ordem judicial. De acordo com o substitutivo, o provedor somente poderá fornecer a terceiros os registros de conexão do usuário e os registros de acesso a aplicações de internet mediante “consentimento expresso e por iniciativa do usuário”.

O substitutivo também garante ao usuário de internet o direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada, tal qual consta na Constituição brasileira, assegurado o direito à sua proteção e à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Além disso, o texto garante ao internauta o direito à inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet, salvo por ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Garante o direito ainda à manutenção da qualidade contratada da conexão à internet, a não suspensão da conexão à internet, salvo por débito decorrente de sua utilização, e a informações claras e completas nos contratos de prestação de serviços.

Mudanças negociadas
Essas mudanças, como deixou claro o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, atendem em parte aos anseios do governo. Ele garantiu, no entanto, que as negociações vão continuar. “Eles fizeram uma redação que nos atende mais. Para ser bem sincero, não era exatamente a nossa opção, mas também não achamos que cria problemas. Como não foi votado, vamos estudar melhor”, disse.
Segundo ele, a principal divergência é em relação à definição de quem vai estabelecer os parâmetros da neutralidade de rede, que é a garantia de tratamento igualitário dos dados que trafegam na internet. Para o governo, essa atribuição deve ficar com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas o texto inicial dava a entender que o responsável seria o CGI.br.

Na redação final do substitutivo de Molon está escrito que a discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada por decreto, ouvidas as recomendações do CGI.br.
Bernardo disse que ainda não está claro se essa redação possibilita que a responsabilidade para regular a neutralidade de rede seja da Anatel. “Nossa opção era manter isso como atribuição da Anatel, e não transferir para o CGI, porque como vamos ter uma organização social fazendo normas para serem seguidas pela sociedade e pelo governo”, alerta. Com informações das Agências Brasil e Câmara.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hadoop e suas aplicações.



Quando você pensar em computação distribuída, certamente vai topar com o Hadoop.
Atualmente o Hadoop é o framework de computação distribuída mais usado quando se pensa em Big Data. Muitos desenvolvedores tem a curiosidade de saber em que tipo de problemas o Hadoop pode ser usado. Abaixo algumas aplicações da tecnologia.

Detecção de tendências
Detectar novas tendências rapidamente é necessário para um mundo cada vez mais conectado. Com o twitter e a constante troca de informações o volume de informação cresce a cada segundo.

Sistema de Recomendação
Sistemas de recomendação são parte integrante de muitos dos serviços que usamos. Amazon, Netflix, Last.fm entre outros nos mostram o grande valor que sistemas assim podem gerar.

Detecção de fraudes
É a eterna luta entre gato e rato. Detectar fraudes de maneira rápida é uma tarefa bastante complicada. Com o Hadoop podemos processar quantidades gigantes de dados e perceber tendências imperceptíveis em escala menor.

Customer Churn Analysis (análise de rotatividade de clientes)
Empresas que operam grandes volumes de usuários como as operadoras de telefonia sabem que muitas vezes um único usuário que resolve mudar de operadora acaba levando com ele muitos outros. Analisar os padrões de interações entre seus usuários e detectar quem são os que tem mais chances de mudar de operadora é uma grande ferramenta estratégica.

Análise de LOGS
Quem trabalha com aplicações WEB, sabe que elas podem gerar quantidades absurdas de arquivos de log. O Hadoop é aplicado com grande maestria em aplicações de manipulação de logs. Projetos paralelos como o Pig visam inclusive facilitar este tipo de trabalho.

Análise de transação de ponto de venda
Analisar e cruzar dados de grandes cadeias de lojas visando agregar estes dados historicamente e tentar perceber o que os pontos de venda mais bem sucedidos tem em comum é uma grande oportunidade para geração de negócios.

Análise de dados de rede para prever falhas
Perguntas difíceis de responder tais como: Qual o ponto mais fraco da minha rede ? Quando ela vai se partir ? Muitas empresas de telecom estão tratando analisando o volume e a direção do tráfego em suas redes.

Segmentação de usuários
Conhecer os seus usuários e tentar entender melhor como eles interagem com seus produtos e como eles interagem entre si é sinônimo de geração de negócios.

Modelar Risco
A modelagem de risco na área de seguros e instituições financeiras faz parte da sobrevivência destas instituições. Para conseguir uma modelagem mais próxima do real o uso do Hadoop permite a utilização de um número sem precedentes de fatores.

Ad Targeting
Muitas Ad Network já estão utilizando tecnologias Big Data para otimizar tanto a relevância quanto o posicionamento de suas propagandas. Nada pior que propaganda mal relacionada com o conteúdo de um website.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Hadoop, nova tecnologia para tratamento de Big Data

Neste nosso mundo tecnológico, precisamos ficar ligados a todo momento, pois ficamos obsoletos em uma fração de segundos.

O framework Hadoop, lançado no final de 2011, é uma plataforma para análise de dados de código aberto desenvolvida pela Apache, está se tornando fundamental para ajudar empresas a gerirem grandes volumes de dados.

A plataforma aberta de computação distribuída ganhou impulso como mecanismo para lidar com o conceito de Big Data, segundo o qual as empresas procuram extrair valor dos dados de seus sistemas de informação.  Usuários corporativos estão adotando tanto as tecnologias da plataforma Hadoop existentes como as que complementam sistemas que desenvolvem.

A Nasa adota a Hadoop para lidar com grandes volumes de dados em projetos como o
Square Kilometre Array, um radio telescópio para visualização do céu. Estima-se que este sistema produzirá 700 terabytes de dados por hora quando for construído na próxima década. 

Os sistemas vão incluir a Hadoop, assim como tecnologias Apache Object Oriented Data Technology (OODT) para gerenciar grandes volumes de informações.

O Twitter é outro grande usuário de Hadoop. Segundo a empresa, todos os produtos de relevância [a  partir dos quais oferece recomendações personalizadas aos usuários] têm alguma interação com a Hadoop”.

A rede social adota Hadoop há cerca de quatro anos e até desenvolveu o Scalding, um repositório Scala para facilitar tarefas executadas pelo Hadoop através do framework MapReduce. A ferramenta foi desenhada sobre o repositório Cascading Java, criado para reduzir a complexidade da plataforma Hadoop.

Os subprojetos da Hadoop incluem o framework MapReduce, que é uma matriz de software para o processamento de grandes conjuntos de processamento em clusters; a Hadoop Distributed File System (HDFS), que oferece acesso rápido a dados de aplicações e Common, com utilitários para apoiar outros subprojetos Hadoop.

A rede social Tagged utiliza a tecnologia Hadoop para análise de informações e processa cerca de meio terabyte de novos dados diários, segundo engenheiros da empresa, a Hadoop está sendo aplicada em tarefas que superam a capacidade da ferramenta Greenplum, comprada pela EMC. 

Apesar de elogiarem a Hadoop, os usuários apontam deficiências como a fiabilidade e monitoramento de tarefas. Um dos problemas é a latência. “O tempo para obter dados é bastante rápido, mas todos reclamam da grande latência na execução de consultas”. A Tagged utiliza a Apache Hive, outro projeto derivado da Hadoop, para consultas “ad hoc”.

“Isso pode levar vários minutos para obter resultados que, na Greenplum, levaria questões de segundos”. Mas usar a Hadoop é mais barato que Greenplum.

O que promete a Hadoop 2.0
A Hadoop 1.0 foi lançada no final de 2011, com tecnologia de autenticação forte via Kerberos e suporte para bases de dados HBase. A versão também impede os usuários individuais de derrubarem clusters, usando restrições sobre a MapReduce.

Mas uma nova versão está no horizonte. A plataforma entrou em fase alfa no início deste ano “e terá a camada de MapReduce recodificada de extremo a extremo, além de uma reescrita completa de toda a lógica de armazenamento e da camada de HDFS “.

A Hadoop 2.0 estará focada na escala e inovação, baseada na Yarn (próxima geração da MapReduce) e em recursos de federação. A Yarn permitirá aos usuários adicionar os seus próprios modelos de computação para não ficarem presos à MapReduce.

As adoções previstas incluem aplicações de tempo real e algoritmos de aprendizagem artificial, além das operações de armazenamento com capacidade de expansão.

Capacidades de funcionamento o tempo todo da versão 2.0 deverão permitir a constituição de clusters sem tempo de inatividade. A versão prevê também o armazenamento escalável. A Hadoop 2.0 estará disponível dentro de um ano.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Microsoft lança o SURFACE

A Microsoft anunciou nesta segunda-feira um novo tablet com tela sensível ao toque de 10,6 polegadas,  ele vai concorrer diretamente com o iPad da Apple.
Chamado Surface, o tablet será vendido em dois modelos e vai rodar o Windows 8: o primeiro roda o processador ARM e vem com uma versão do sistema chamada Windows RT, o outro modelo é equipado com a terceira geração de chips Core da Intel e roda a versão Windows Pro 8.
O modelo com Windows RT, pesa 676 g, tem espessura de 9,3 mm, conta com memória de 32 Gb e 64 Gb e inclui aplicativos do pacote Office. O aparelho conta com porta USB 2.0, saídas MicroSD e Micro HD Vídeo. O modelo que roda o Windows Pro, pesa 903 g, tem 13,5 mm de espessura e capacidade de armazenamento de 64 Gb e 128 Gb. Esse modelo não vem com os aplicativos do Office, mas inclui uma caneta Stylus como opção ao controle multitoque, conta ainda com USB 3.0 e saídas MicroSDXC e Mini DisplayPort Vídeo.







A Microsoft já tentou entrar no mercado de tablets no início da década de 2000, mas não obteve sucesso e desistiu do projeto pouco antes de Steve Jobs anunciar o iPad.

O lançamento está previsto para Outubro de 2012 (Windows RT) e Janeiro de 2013 (Windows PRO).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Novidades para os Apple Maníacos !!


No dia 11/06, durante o keynote de abertura da Worldwide Developers Conference (WWDC), evento anual para desenvolvedores da Apple, que acontece na cidade de São Francisco, na Califórnia, a Apple trouxe diversas novidades para os mercados de PCs e de mobilidade. Entre as novidades estão o lançamento oficial da atualização para o MAC OSX de nome Mountain Lion, a nova versão do iOS e o novo MacBook Pro com tela retina, o mais poderoso laptop da Apple.

“É simplesmente o melhor computador que já fizemos”, exaltou o vice-presidente de marketing da Apple, Phil Schiller, referindo-se à nova linha do MacBook. O CEO da empresa, Tim Cook, aproveitou para alfinetar os fabricantes que apostam nos ultrabooks como os PCs do futuro – os ultrabooks são uma nova categoria de computadores pessoais desenvolvida pela Intel, que têm características de um híbrido de tablet e notebook, ultrafinos e de altíssimo desempenho. "O Mac é pioneiro e muitos tentam copiá-lo.


Os novos notebooks da Apple trazem tela de alta resolução de 15 polegadas, com 5 milhões de pixels, mais do que o dobro do que tem um televisor full HD.


Com apenas 1,8 cm de espessura e 2,02 quilos o novo MacBook Pro de 15 Polegadas conta outras inovações além da Tela de Retina (2560 x 1600 Pixels). Com os potentes processadores da Linha Intel, ele pode chegar até o Core I7 Quad com 2,7 GHz e 16 GB RAM, com Armazenamento SSD de 256 Gb ou 512 Gb, ele ainda tem uma placa da NVIDIA com 1 GB de memória DDR5. Os novos MacBook contam ainda com USB 3 (que é até 3 x mais rápida que a USB 2). 
Link para página do MacBook Pro na Apple

O MacBook AIR também mereceu atenção e sofreu atualização nos processadores, Armazenamento e agora vem com 4 GB de memória padrão podendo chegar a 8 GB (a versão anterior era 2 GB e 4 GB). 
Link para página do MacBook Air na Apple

A atualização do sistema operacional para Macs tem como destaque mapas em 3D e a abertura de páginas no Safari, mesmo em modo offline, desde que sejam carregadas anteriormente. O software ganha conexão sem fio para streaming de conteúdos de Macs para outros dispositivos da Apple, como Apple TV, iPod e iPad. 


Dentre as inúmeras atualizações, o novo sistema operacional iOS para iPad, iPhone e iPods Touch, traz como destaque o assistente de voz Siri em diversos idiomas e também para o novo iPad. Anteriormente, ele estava disponível apenas em inglês para o iPhone 4S. Em português, contudo, continua sem previsão para figurar na lista, ao lado de mandarim, italiano, coreano, entre outras línguas.


Além disso, o iOS 6 ganha integração nativa com o Facebook, o que foi visto por analistas como uma parceria velada das duas empresas contra o avanço do sistema operacional Android, do Google. A comunicação entre o dispositivo e a rede social irá automatizar notificações, facilitar o compartilhamento de fotos, aplicativos, mapas e status. Além disso, ao procurar ou baixar aplicativos da App Store, o sistema operacional mostrará as atividades e avaliações de amigos sobre o produto.


Outras novidades foram anunciadas, mas isto é assunto para outro post.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Programa um Computador por Aluno

O Diário Oficial da União publica nesta segunda-feira, 11, decreto do governo federal que regulamenta o programa Um Computador por Aluno (ProUCA) e o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), que suspende a incidência de alguns tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep e a Cofins, para os fabricantes de computadores portáteis, tanto na aquisição de matérias-primas e produtos intermediários quanto na comercialização.

O objetivo da medida, seguno decretro, é promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a alunos com deficiência. O decreto substitui a Medida Provisória 563 publicada em abril, que regulamenta a segunda etapa do Plano Brasil Maior. No Reicomp terão prioridade as soluções de software livre e de código aberto, sem custos de licenças, de acordo com as diretrizes das políticas educacionais do Ministério da Educação.


A medida é ato conjunto dos ministérios da Educação e da Fazenda, mas poderá ser alterada pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de portaria, sempre que fatores técnicos ou econômicos o determinem.

Descomplicando a Área de Infraestrtura

A gestão de infraestrutura de Tecnologia da Informação sempre foi uma coisa complicada. E, parecia que quanto mais complicado, melhor. Isto porque os gestores de TI eram obrigados a entender de tudo, escolher as melhores alternativas, e gastar milhões em equipamentos e softwares.

Com o advento do Cloud Computing os executivos estão cadas vez mais se tornando gestores de contratos e da qualidade dos serviços prestados do que tomando decisões sobre a aquisição dos melhores equipamentos e tecnologias.

Com o Cloud Computing, a atividade de TI está ficando transparente, não importa o equipamento que o provedor está utilizando, o que interessa é o desempenho e a qualidade do serviço contratado. A escolha dos equipamentos e soluções de software que suportam os sistemas dos clientes passou a ser uma escolha dos provedores de Cloud.

Os novos produtos de infraestrutura para suportar o Cloud Computing também tendem a ficarem mais simples. Com os sistemas rodando em ambiente centralizado, é necessário escolher corretamente os produtos que permitem o acesso aos aplicativos e aos dados.
As empresas com diversas filiais tendem a se beneficiar de forma mais rápida pelo uso de um ambiente de Cloud. Conseguem um ambiente centralizado com boa qualidade a um custo bastante atrativo.

Um dos produtos que mais se adequou às demandas do ambiente de Cloud foram os softwares de virtualização. Eles representam o típico produto de Cloud que permite desempenho com qualidade, com baixos custos de infraestrutura.

Obviamente que no nosso Brasil amado, ainda temos questões relativas a qualidade x preço dos produtos oferecidos pelas empresas de TELECOM. Nas principais capitais já temos diversas ofertas a preços competitivos.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nova aquisição do Google, pode interessar usuários do IOS

O Google anunciou nesta terça-feira, 5, em seu blog, que adquiriu a Quickoffice, empresa conhecida por seu pacote de software de produtividade e aplicativos de edição de documentos para dispositivos movéis equipados com os sistemas operacionais Android e iOS. O valor da transação não foi revelado.

Não está claro como o Google irá integrar o Quickoffice em seu portfólio de produtos, porém o gigante das buscas afirmou que trabalhará para trazer a tecnologia do editor de documentos para sua suíte de produtos apps. "O Quickoffice tem uma forte base de usuários, e estamos ansiosos para apoiá-los enquanto trabalhamos em uma ainda mais perfeita experiência intuitiva e integrada", declarou por meio de um post no blog o diretor de engenharia do Google, Alan Warren.



Será que teremos um Quickoffice FREE ou a um preço mais interessante para o IOS ?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Surge a Associação Brasileira CIO Saúde


Durante a Feira Hospitalar 2012, foi oficializada a Associação Brasileira CIO Saúde – ABCIS, com a assinatura do estatuto e posse dos diretores. A nova entidade tem a finalidade de reunir os profissionais do setor de tecnologia da informação responsáveis pela inovação e suporte tecnológico aos hospitais.
Como primeira iniciativa, a ABCIS realizará, em outubro, o I Forum Anual Setorial de TI, trazendo como keynote speaker Renata Bushko, do MIT e presidente da FHTI Future Health Technology Institute, dedicada a definição da agenda de tecnologias em saúde para o século 21.

"A tecnologia da informação é hoje a ferramenta mais estratégica para a inovação e a melhoria da qualidade do atendimento da saúde. Neste contexto, a ABCIS nasce fortalecida, dando continuidade ao trabalho que há quatro anos o Grupo CIOS Saúde já vinha realizando, agregando dirigentes de TI dos hospitais, discutindo necessidades e soluções eficazes para auxiliar o profissional da saúde na tarefa de salvar vidas”, afirma David Oliveira, escolhido como o primeiro presidente da ABCIS. “A TI na saúde é estratégica, unifica áreas e aumenta a segurança para os cuidados com o paciente. A ABCIS vai aprofundar a discussão sobre a convergência de conhecimentos de um grupo diferenciado de profissionais da saúde”, explica o executivo.

Além de promover o intercâmbio de conhecimento, melhores práticas e tecnologias para o segmento da saúde, a ABCIS promoverá a educação e o desenvolvimento profissional, discussões sobre temas relevantes e realizará estudos, entre outros conteúdos, visando a evolução das aplicações de TI e Engenharia Clínica.
Além do presidente David Oliveira, compõem a direção da entidade o Vice-Presidente Aécio Rocha e os Diretores Adilson Simplício (Administrativo e Financeiro), Marcio do Lago (Operacional), Heitor F. Garcia (Planejamento Estratégico), Klayton Luis Ferreti Simão (Conhecimento e Inovação) e Walmir Batista de Morais (Regionais).

terça-feira, 5 de junho de 2012

Telit e Cardionet lançam dispositivo para problemas cardíacos


A Telit Wireless Solutions anunciou que o seu módulo celular CC864-DUAL conectará a próxima geração de Mobile Cardiac Outpatient Telemetry (MCOT – Telemetria Cardíaca Móvel) da CardioNet, empresa da área de tecnologia médica sem fio, focada atualmente no diagnóstico e monitoramento de arritmia cardíaca.

Através das capacidades celulares possibilitadas pelo módulo da Telit, o MCOT da CardioNet captura e transmite dados cardíacos do paciente. O aparelho permite o monitoramento por eletrocardiograma (ECG) do batimento cardíaco, além da análise e diagnóstico a partir de qualquer lugar, permitindo que pacientes deixem o hospital mantendo, porém, o acesso às informações sobre sua condição clínica pelos médicos.

“Quando os cardiologistas prescrevem nosso novo aparelho MCOT, eles conseguem monitorar seus pacientes em seu ambiente natural, recebendo um visão acurada da condição cardíaca da pessoa em sua atividade diária”, explicou Joseph Capper, presidente e CEO da CardioNet. “O módulo da Telit CC864 possibilitou a redução do custo do nosso aparelho e, ao mesmo tempo, desenvolveu uma solução portável para uma transferência de dados em tempo real e com alta velocidade”.

Médicos prescrevem o MCOT da CardioNet por até 30 dias, sendo que os pacientes devem usar o aparelho o tempo todo para um monitoramento e diagnóstico compreensivo. Sensores conectados ao paciente transmitem os dados cardíacos a um pequeno equipamento celular com o módulo Telit. Esse aparelho então manda os dados de volta ao Centro de Monitoramento da CardioNet, que conta com funcionários técnicos especialistas, para análise e resposta.

“O MCOT da CardioNet é um bom exemplo dos benefícios da tecnologia móvel para a área de saúde, permitindo o monitoramento imediato e confiável para médicos, permitindo ao paciente que economize custos de estadia no hospital”, disse Mike Ueland, vice presidente senior e gerente geral da Telit na América do Norte. “Esse tipo de solução permite aos pacientes com doenças crônicas terem uma vida normal sem deixar de receber um cuidado médico premium, o que antes era impossível fora de um hospital”.

O CC864-DUAL é um módulo sem fio CDMA-1xRTT da Telit feito para ter a mesma forma, encaixe, e funcionalidade do família de produtos GSM/GPRS e UMTS/HSDPA, o GC864 e UC864 respectivamente, permitindo aos integradores introduzir serviços globais e flexíveis com um único desenho. Com seu fator de forma ultra compacto e estendido alcance operacional de temperatura, o CC864-DUAL da Telit é a plataforma perfeita para aplicações M2M, dados móveis e equipamentos de computação de volume médio a alto. Componentes adicionais como TCP/IP e UDP integrado, um ADC de três canais e DAC de um canal oferecem funcionalidade estendida, adicionando valor à aplicação final sem aumento de custo.

Fonte: TI Inside

terça-feira, 29 de maio de 2012

IPv4, o Final de uma ERA, Você está preparado para o IPv6 ?


Em fevereiro deste ano, a Iana (Internet Assigned Numbers Authority) esgotou o estoque de endereços IPv4, ao entregar aos cinco Regional Internet Registry (RIR) os blocos finais da classe /8. Agora, é uma questão de tempo até o encerramento do pool de endereços IPv4. O mercado corporativo precisa se preparar. Os provedores de serviços, por exemplo, estão tomando medidas, já há algum tempo, para que suas redes não tenham problemas com a entrada do IPv6, que no longo prazo deve substituir o IPv4.

A diferença entre os dois tipos de protocolo é significativa. O endereçamento do IPv4 é de 32 bits, com a disponibilidade de cerca de quatro milhões (4x109) de endereços, um número finito que, como era previsto, chegaria ao esgotamento. Já o endereçamento do IPv6 é de 128 bits e a oferta de endereços é da ordem de 3,4x1038, uma quantidade de difícil mensuração. Apesar da vantagem matemática, o sucessor exige dispositivos com mais recursos de memória para processamento de dados. Por exemplo, para processar um pacote IPv6 é necessário um esforço 10 vezes maior do firewall. Isso significa que se antes a empresa usava apenas um firewall para a operação, agora precisará de dez. E, por conseqüência, haverá um impacto para as organizações.

Além disso, a linguagem entre os dois protocolos também é distinta. Dessa maneira, a transmissão e recebimento de pacotes tanto IPv4 quanto IPv6 em uma mesma rede depende, necessariamente, da utilização de um equipamento dual-stack, que permite rodar, em uma mesma interface, pilhas IPv4 e IPv6. Como a coexistência entre os dois protocolos é indispensável, esse tipo de recurso torna-se necessário para manter uma operação. No entanto, ao colocar um gateway dual-stack na porta de entrada, há uma abertura de mais um SPOF (Single Point of Failure), ou seja, caso haja uma falha nesse dispositivo, pode-se interromper tanto a comunicação externa como a interna, prejudicando toda a funcionalidade da rede. Para evitar esse tipo de erro, os provedores de serviços estão realizando diversos testes com o IPv6, uma vez que compreendem os riscos da falta de planejamento nesse assunto.

Porém, as multinacionais e grandes empresas nacionais ainda não estão levando em consideração todos esses pontos. A comunidade em geral não tem a noção efetiva do peso que isso pode ter em suas redes. A instalação de um dispositivo compatível com IPv6, hoje, não é vista como prioridade para muitas dessas organizações. Isso pode acarretar, num futuro próximo, em gastos emergenciais com a aquisição de novos equipamentos e mudanças em projetos de TI. Por exemplo, se uma empresa estiver realizando um investimento em seu ambiente de LAN e WAN e, não estiver atenta a essa questão, estará desperdiçando recursos. É certo que as redes vão voltar a ser mais complexas. Com isso, vai ser imprescindível a contratação de profissionais capacitados para administrá-las. Por isso, nada melhor que realizar um minucioso estudo para garantir o funcionamento de toda a companhia e assegurar a entrega de seus produtos e serviços aos clientes e não ser obrigado a ter gastos extras com esse assunto.

Uma empresa bem-sucedida sabe que a previsão e previsibilidade dos investimentos não podem ser deixadas de lado em momento algum. O IPv6 não foi inventado pela indústria para vender mais, foi uma questão puramente matemática. Por isso, é um assunto delicado. Certamente, quanto mais perto de se tornar um usuário obrigatório, mais caro será o preço dos equipamentos e dos projetos. O momento para refletir sobre esse protocolo e seus impactos na administração de uma rede é esse.


Fonte: TI Inside

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ameaças para dispositivos móveis aumentam 1.200%, diz McAfee


O número de ameaças para dispositivos móveis decolou no primeiro trimestre e chegou a 8 mil, segundo o relatório da McAfee. O aumento de 1.200% em relação ao mesmo período do ano passado teve influência significativa de aparelhos com o sistema operacional Android, do Google, responsáveis por 7 mil deles.

De acordo com a empresa de segurança, os dados podem ter sido afetados também pela maior capacidade de medir as vulnerabilidades em smartphones, mas isso não anula a elevação massiva dessa tendência. Curiosamente, o Symbian aparece em segunda colocação entre os sistemas operacionais mais atacados - ele ainda é forte entre smartphones de entrada da Nokia, principalmente em mercados emergentes como Índia e Brasil. O relatório aponta a China e a Rússia como as principais localidades dos servidores responsáveis por disparar os ataques.

Em relação aos PCs, o nível de crescimento de malwares se establizou e a empresa de segurança coletou 75 mil amostras no período. O destaque ficou pelo aumento consistente nas ameaças para Mac, depois de uma alta elevada registrada no meio do ano passado. O número ainda é muito inferior quando comparado aos ataques ao Windows - foram detectadas quase 300 ameaças para computadores da Apple.

A respeito dos ataques na internet, o último trimestre foi marcado por 9,3 mil novos sites maliciosos. Quando somados a spams esse número se eleva para 11 mil. A McAfee ressalta que, mesmo com tendência de queda para o número de URLs maliciosas, o número de pessoas afetadas por essa ameaça vem crescendo, devido ao maior descuido ao utilizar a internet.


Fonte: TI Inside

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Certificação Digital, mudanças entram em vigor.


No dia 1° de janeiro de 2012 entrou em vigor a cadeia v2, nova plataforma hierárquica da certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Com a alteração, nenhum certificado digital poderá ser emitido nas antigas cadeias, v0 e v1.


A mudança, prevista pelas resoluções 65 e 68, faz parte das adequações aos novos padrões criptográficos estabelecidos pelo comitê gestor da ICP-Brasil, em 2009.


Segundo as publicações, todas as Autoridades Certificadoras (AC's) deveriam, até 31/12/2011, emitir certificados vinculados à Autoridade Certificadora Raiz (AC-Raiz) na nova hierarquia v2, além de realizarem as adequações necessárias aos seus sistemas para o uso dos novos padrões.


Na prática, o que muda para o usuário comum que necessita acessar algum serviço que exija a utilização do certificado digital da ICP-Brasil? O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), informa que pode haver a necessidade de realizar atualizações nos navegadores.


“Ao acessar um site seguro, cujo servidor já contenha um certificado emitido em 2012, usuários terão que realizar a atualização do navegador em uso com o certificado raiz da cadeia v2”.


Os certificados digitais emitidos na cadeia v1 continuarão funcionando normalmente até o prazo final de suas validades.


Os sistemas operacionais de mercado, como o Windows, já estão aptos a funcionarem com a nova cadeia de certificados. “Do ponto de vista técnico, não há qualquer restrição tanto para navegadores quanto para sistemas operacionais.


O que precisa ser averiguado é se o certificado raiz da Autoridade Certificadora ICP-Brasil (v2) está instalado. As instruções de como fazer isso podem ser encontradas no repositório de atualização de navegadores e visualizadores de arquivos publicadas no site do ITI”.


“No caso do Windows (7 e Vista), está prevista a distribuição automática da nova cadeia v2 a partir da primeira semana de março, abrangendo àqueles que utilizam os navegadores Internet Explorer, Google Chrome e Opera instalados nessas versões do sistema Windows”, conclui.

Fonte: ITI

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tudo em CLOUD ???

Na área de Tecnologia, as siglas são o carro chefe da comunicação e acabam virando referência direta para indicar o nome de um produto, um exemplo disto é o Personal Computer ou o PC. 
Obviamente que nem sempre é assim, e neste artigo, gostaria de trazer algumas das siglas da moda ligadas a computação na nuvem, ou o CLOUD computing.


Vamos começar pelo mais popular, o SAAS - Software as a Service (Software como Serviço). Estes Projetos estão na vanguarda com várias implementações  de software distribuído como um serviço. A premissa é que o software seja  implementado em plataforma web de forma nativa e acessado usando tecnologias e protocolos de internet, qualquer software pode se classificar como uma implementação SAAS.

Com o PAAS - Plataform as a Service (Plataforma como Serviço), encontramos diversos exemplos de sucesso, como Amazon, Salesforce e Google. O PAAS oferece a possibilidade das corporações suportarem o cliclo de vida das aplicações sem a necessidade de instalações ou mesmo download de software, tudo é suportado na nuvem.

IAAS - Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço). Refere-se ao fornecimento de infraestrutura computacional (geralmente em ambientes virtualizados) como um serviço. Em vez de o cliente comprar servidores para uma determinada aplicação, ele contrata um serviço dentro de um datacenter proporcional aos seus requisitos de infraestrutura e tem acesso completo à plataforma e ao software. Esse tipo de serviço é cobrado de acordo com a utilização ou pela reserva de recursos contratados.

Temos também o pouco conhecido DAAS - Development as a Service (Desenvolvimento como Serviço). A plataforma de desenvolvimento é compartilhada na nuvem. Ferramentas como RUBY e PYTHON são utilizadas para a criação de serviços com o complemento de mashups, criando assim um novo serviço. Complicado ? - Ainda incipiente no mundo, alguns especialistas dizem que o DAAS não passa de um PAAS especializado.

Uma outra novidade é o CAAS - Communication as a Service (Comunicação como Serviço). Aqui o assunto complica, pois no Brasil a pouca vontade das operadoras de telecom não deixam o tema deslanchar. A maturidade da tecnologia VOIP é que impulsiona este mercado e nos próximos anos promete um grande crescimento. As operadoras de telecom, continuam com um papel importante com a infra básica, mas os provedores independentes é que farão a diferença, colocando a disposição dos consumidores serviços de telecom com valor agregado de monitoramento, gerenciamento, gestão operacional, baixo custo e permitindo que os clientes mantenham o foco em seus negócios.

E por fim o EAAS - Everything as a Service (ou Tudo como Serviço). Isto ainda não é fácil de assimilar, imagine a reunião na mesma conta de Serviços de Infraestrutura, plataformas, software, desenvolvimento e suporte. Pode ainda não ser uma realidade para todos os "públicos" mas a oferta começa a aparecer no mercado. Para adotar o EAAS se faz necessário um certo grau de maturidade em CLOUD. 

Com sopa de letras ou não o certo é que estas ofertas existem a algum tempo, precisamos reconhecer os serviços antigos e filtrar o que pode nos ser útil. Redução de custos é importante mas não é tudo.



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Brasil regulamenta o trabalho remoto (home office)


A partir de agora, todos os trabalhadores que executam suas atividades fora do local de trabalho, seja em casa ou a distância, passam a ter os mesmos direitos daqueles que exercem suas funções dentro das empresas, como hora extra, adicional noturno e assistência em caso de acidente de trabalho. A Lei 12.551, sancionada em dezembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, alterou o artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para equiparar os efeitos jurídicos do trabalho exercido por meios telemáticos e informatizados ao exercido por meios pessoais e diretos, ou seja, nas empresas.


A categoria de tecnologia da informação será uma das mais favorecidas pela mudança na lei, uma vez que muitos profissionais da área já praticam o trabalho a distância. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de TI (Sindpd), Antonio Neto, a regulamentação é favorável aos trabalhadores e também aos empresários. "Participamos de muitos debates, tanto na esfera estadual como na federal, para enfatizar a importância da preservação dos direitos dos profissionais que atuam fora das empresas. Com a vigência da lei, o trabalhador tem assegurado os direitos do registro em carteira e não pode mais ser tratado como Pessoa Jurídica, o chamado PJ", avalia Neto.


O controle das horas trabalhadas e a supervisão das tarefas desempenhadas podem ser feitas por meios eletrônicos. As companhias são as mais interessadas em definir as regras para evitar o ônus de processos trabalhistas.


"O controle da jornada dos profissionais on-line não será difícil, pois o horário pode ser medido a partir do momento em que eles se logam à rede ou aos sistemas corporativos utilizados para realizar suas tarefas", explica Neto.


No caso dos que trabalham off-line, a maior dificuldade será contabilizar o tempo gasto para o desenvolvimento de projetos. "A negociação da convenção coletiva da categoria de TI começa agora em janeiro e esse assunto com certeza vai ser discutido", completa o dirigente sindical.


Conforme comentário do Site Migalhas, a Lei tem a finalidade de afastar as dúvidas da relação de emprego nos meios telemáticos e informatizados de prestação de serviços o que seria um grande avanço para a CLT, mas ao mesmo tempo ela foi redigida de maneira que permitirá uma série de interpretações e julgamentos. Consta na lei o parágrafo único " - Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.” - Observemos que isto poderá ser um retrocesso, visto que o capataz do empregador não permanecerá na residência do trabalhador.  


Fontes: 
TI Inside
Câmara dos Deputados
Migalhas



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Força Nacional do SUS abre cadastro para voluntários


Interessados poderão ser convocados pelo Ministério da Saúde para atuar em situações emergenciais, que envolvam, por exemplo, desastres naturais e calamidades públicas
O Ministério da Saúde abriu o cadastro para voluntários que queiram se inscrever na Força Nacional do SUS. Os interessados devem preencher a ficha eletrônica de inscrição (clique aqui). O banco de voluntários será organizado pelo Ministério da Saúde, que poderá acionar os profissionais, conforme cada situação de emergência.

Podem se cadastrar profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) - médicos Intervencionistas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e condutores de veículos de urgência; profissionais de saúde dos hospitais universitários, dos institutos nacionais e da rede assistencial hospitalar federal, estadual e municipal.


“Essa oportunidade (de participar da Força) é única no sentido de fazer um trabalho, de maneira organizada e estruturada, que vai ajudar as pessoas e comunidades envolvidas em situações adversas de grande porte”, salienta o coordenador de Urgência e Emergência, do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso.

A Força Nacional do SUS foi criada em 2011 para agir no atendimento a vítimas de desastres naturais, calamidades públicas ou situações de risco epidemiológico (surtos de leptospirose após enchentes, por exemplo) que exijam uma resposta rápida e coordenada, apoio logístico e equipamentos adequados de saúde.


TREINAMENTO -Os candidatos que integrarem as equipes passarão por atividades de capacitação e processo de educação permanente obedecendo aos critérios definidos ministério.

Fonte: Portal da Saúde