terça-feira, 4 de novembro de 2014

TI Invisível

Quem ainda acredita que não passou por este fenômeno é porque não está monitorando o assunto.

Nas médias e grandes empresas a TI Invisível está presente no dia a dia com os orçamentos individuais das áreas que andam a margem da TI e com o BYOD.

Nos últimos anos, algumas áreas usuárias iniciaram o investimento direto em Hardware e Software, sem que a TI corporativa tivesse conhecimento. Com a potencialização do CLOUD COMPUTING e do BYOD o desafio da TI aumentou exponencialmente para manter um ambiente seguro.

O que fazer para mitigar os riscos e gerenciar a TI invisível da sua organização ?

A primeira iniciativa ao meu ver é a constante monitoração do ambiente de infraestrutura da sua empresa.
Saber tudo o que se conecta na rede corporativa é uma boa iniciativa para identificar serviços novos.
Claro que não basta a monitoração da rede interna, é importante uma monitoração ativa do que trafega na rede. 
Nem sempre as empresas tem uma política clara sobre a instalação de aplicativos nos equipamentos da empresa e nem sempre isto é liberado, mas isto por si só, não resolve o problema em função dos BYOD.

Não pense imediatamente em bloquear um serviço, pense sempre em oferecer uma alternativa viável como solução. Os usuários tem demandas e precisam de respostas, o bloqueio nem sempre é a melhor abordagem, Às vezes, pode ser mais eficaz identificar os usuários, ajudá-los a compreender os riscos e sugerir uma alternativa de baixo risco com funcionalidade equivalente. Pessoas tendem a encontrar maneiras de obter acesso a sites e serviços ao se sentirem bloqueadas injustamente.

Avalie o risco dos serviços utilizados antes de partir para o bloqueio definitivo, nem sempre os serviços utilizados fora do controle da TI são ruins.

Observe as necessidades dos usuários e as soluções existentes e esteja preparado para atender as novas demandas.


terça-feira, 14 de outubro de 2014

O segredo do sucesso do gestor de TI

Em determinados momentos de nossa carreira precisamos de uma receita de bolo que já foi aplicada na prática.

Em minha carreira tive oportunidade de atuar com diversas equipes com os mais diversos níveis de preparação, técnica e emocional.

Para comandar equipes com sucesso os executivos tem uma série de atribuições conhecida de todos, contratar e manter talentos, administrar conflitos, interesses e garantir a produtividade da equipe. Apesar de todos ter consciência do seu papel, são poucos os que tratam este assunto formalmente.

Na minha opinião um líder de sucesso deve ter controle do que acontece com sua equipe não por meio de cobranças, monitoramento ou ameaças. Mas, sim, através de um bom preparo para o cargo.

E a principal lição para o sucesso é OUVIR a equipe.

Claro que cada líder tem suas características pessoais e que nem sempre todos tem a aptidão básica de ouvir sua equipe, mas a equipe não pode ser procurada somente diante das crises.

A equipe precisa perceber do líder o real interesse nos temas relacionados aos integrantes, interesses estes que não são somente profissionais, pois as pessoas tem diversas vidas e todas estão ligadas e se relacionam.

As empresas buscam hoje líderes que estimulam, ajudam e conhecem o trabalho das suas equipes.

O aumento da produtividade e o engajamento se dá também porque os integrantes das equipes se sentem confortáveis e seguros com uma mão amiga próxima.

Acredito que o líder deva prestar atenção e desenvolver a habilidade de escutar, criar um modelo para sistematizar o tratamento deste tema junto a todos os componentes da sua equipe dando feedback sempre que necessário e cumprindo os compromissos que assumir devido as conversas com o grupo.

As conversas podem ser individuais ou em grupo, mas importante que sejam genuínas e mantenham um registro formal visando o acompanhamento dos temas tratados.

O lucro será de todos e este não se resume apenas a produtividade. A modificação positiva do ambiente de trabalho será evidente com o passar do tempo, além da satisfação pessoal do líder de poder fazer a diferença na vida das pessoas.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mercado de ERP brasileiro amadurece.

Dados da 25ª pesquisa anual realizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) em 2014, apontam a TOTVS como a líder de mercado com 37% da base instalada, seguida pela SAP com 30% e pela ORACLE com 16%, os 17% que restam estão divididos entre diversos fornecedores nacionais.

A pesquisa ouviu 2300 empresas que representam 68% das maiores empresa do Brasil e não contempla os pequenos negócios.

Segundo estimativas de mercado, existem no pais aproximadamente 300 mil pequenas e médias empresas (de acordo com classificação do IBGE) e apenas 25% deste universo possui um ERP desenvolvido por empresas especializadas.

Os levantamentos atuais não consideram o potencial de uso do ERP na nuvem.

O mercado de ERP tem grande tendencia de crescimento, especialmente com a entrada de novas empresas, o que podemos observar como é que o ERP genérico em que se rodava apenas o BACKOFFICE da empresa tende a sair de cena e as empresas buscam soluções para tocar a sua operação com sistemas verticais que podem influenciar na competitividade e não apenas oferecer o controle básico da empresa.

Existe um mercado potencial a ser explorado mas um dos principais impasses ainda é a infraestrutura deficitária e os preços praticados no Brasil.

Um dos mercados emergentes é o mercado de Saúde brasileiro que tem aproximadamente 5000 hospitais e clínicas de saúde havidos por uma solução que caiba no bolso, novamente o foco cai sobre a vertical de SAÚDE e não apenas pelo controle de BACKOFFICE. 

A área de saúde tem condições de ofertar melhores condições de atendimento dos pacientes através do uso de sistemas especializados, agilizando o acompanhamento, controle e diagnóstico.



Fontes: 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

BIG DATA na Saúde, como criar valor ??

Big Data na Saúde

A invasão de novas aplicações e dos dispositivos móveis no cuidado do paciente tem conferido agilidade aos serviços assistenciais e aumentado o repositório de informações, tanto clínicas quanto administrativas das instituições em geral.

A pergunta que surge é: - "Como criar valor usando estes dados (Big Data).

Um dos grandes entraves para que o beneficio do compartilhamento de informações seja sentido é a falta de precisão dos registros eletrônicos de saúde e a falta de adoção de padrões.

Saber organizar e aproveitar ao máximo os dados colhidos resultando necessariamente em melhores diagnósticos, tanto individuais como populacionais, ofertando tratamentos com maior assertividade, e antecipando a ocorrência de epidemias é certamente um dos maiores desafios.

Podemos definir algumas ações para identificar o valor destas informações e precisamos ficar atentos, especialmente para as questões éticas de segurança de acesso a informação.
- Criar transparência no processo de uso das informações.
- Proporcionar acesso as informações de forma segura.
- Criar ações atendendo o perfil da população.
- Criar soluções ágeis baseado em dados novos para garantir eficácia na ação.
- Avaliar a evolução dos dados de forma periódica e com metodologia própria e de forma automatizada.

Os custos da área de Saúde são proporcionais ao envelhecimento da população e também a ineficiência com a gestão dos recursos.
Os EUA investiu de forma equivocada em 2012 mais de US$ 700 bilhões segundo estudo  apresentado pelo professor e presidente do Departamento de Informática Médica & Epidemiologia Clínica da Oregon Health & Scince University, William Hersh.  Algumas razões para o desperdício apontadas pelo professor foram:
-Serviços desnecessários prestados e entregues de forma ineficiente.
-Preços altos em relação aos custos.
-Excesso de custos administrativos.
-Oportunidades de prevenção perdidas.
-Ocorrência de fraudes. 

Ainda no departamento de Informática Médica do Oregon Health & Scince University a professora Joan Ash afirma que os registros médicos utilizados de forma correta podem trazer grandes  benefícios para os pacientes e para os médicos, mas se não forem utilizados adequadamente ou estiverem incorretos, podem induzir a erros médicos e a desperdício de recursos. 
Existe uma série de problemas com a troca de informações de saúde, como:
-Falta de padrões reconhecidos por todas as instituições / governos.
-Dados irrecuperáveis para pesquisa.
-De proveniência desconhecida.
-De granularidade insuficiente (pouco detalhamento).
-Documentos imprecisos e incompletos.
-Informações transformadas de maneira que prejudicam o significado.
-Incompatível com os protocolos de pesquisa.

No Brasil, além da falta de recursos, temos a ineficiência na gestão dos mesmos.

Segundo informações do Ministério da Saúde em 2012 o Orçamento era de R$ 12,8 Bilhões mas ao final do período foi realizado apenas R$ 3,7 Bilhões do orçamento previsto. Esta dificuldade na realização do orçamento sinaliza para a dificuldade de gestão por parte do ministério, pois a saúde no Brasil precisa de todo o investimento possível.
Com toda a escassez de recursos, temos poucas ações preventivas, além dos programas de vacinação. Deparamo-nos no dia a dia com uma saúde combalida que não tem capacidade de remunerar corretamente os serviços prestados e não consegue atender a demanda da população.

Poderíamos trabalhar de forma mais eficaz utilizando as informações existentes. 

Hoje todas as Unidades que atendem SUS efetuam o envio das informações dos atendimento de saúde para o DATASUS.

O DATASUS recebe todas as informações e disponibiliza algumas consultas desta base de dados, mas ainda sem aplicações práticas em curso.

Certamente temos uma base gigante que permite uma série de análises e que pode agregar valor na saúde brasileira. Temos o padrão, temos a regulamentação para o envio das informações, temos as informações atualizadas.

O que falta para que o Ministério da Saúde crie iniciativas de análise deste BIG DATA para aplicação prática em benefício da população ?

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Modelo de Negócio - Adaptar ou Morrer ?

Estava lendo algumas notícias na Internet e encontrei uma que chamou a minha atenção, especialmente neste momento de adaptação e ajuste orçamentário.
A Microsoft já foi a maior empresa fabricante de Software do Mundo, com amplo e irrestrito domínio de diversas áreas, mas que sempre foi lenta e teve dificuldades de se adaptar a nova realidade.
Durante muitas décadas a Microsoft impôs o seu modelo de negócio e modelo de licenciamento que ao meu ver nunca foi favorável aos usuários e somente atendia as necessidades comerciais da Microsoft.
Sempre achei um grande absurdo o formato de comercialização do Windows e do Office, obrigando um usuário comum ou pequena empresa a compras de licenças FULL, sempre do lançamento de uma nova versão dos produtos. A Microsoft melhorou sob alguns aspectos, na maioria das vezes por imposição da Justiça e poucas por imposição do mercado, mas as opções de comercialização continuam favorecendo apenas a Microsoft e pouco os clientes.
Observem que não estou reclamando dos produtos, que como no caso do Office é referência. Considero que a Microsoft precisa de recursos para continuar investindo na melhoria do produto. Acho que poderiam melhorar ofertando mais opções de licenciamento para as pequenas e médias empresas. 
A notícia abaixo que passo reproduzir demonstra que exite uma alternativa.

Cidade francesa abandona Microsoft Office e economiza €1 milhão


A cidade de Toulouse, no sul da França, se tornou um exemplo de política pública digital na Europa. Desde que Pierre Cohen, um profissional de sistemas assumiu a prefeitura em 2011, foi dado início a um plano de implementação de softwares livre e de código aberto em toda a administração pública municipal, que emprega cerca de 10 mil servidores.
Páginas na internet, serviços e aplicativos. Todos passaram a contar, em algum momento, com softwares ou arquiteturas de linguagens “Lamp” – sigla para Linux, Apache, MySQL e PHP. Mas o projeto principal seria a troca do pacote Office, da Microsoft, por uma alternativa aberta e gratuita: o LibreOffice, lançado em 2011.
A substituição começou a ser feita em 2012, levou um ano e meio, e cobriu 90% dos computadores. “Licenças de software custavam, a cada três anos, 1,8 milhão de euros a Toulouse. A migração (que envolveu treinamento) custou €800 mil”, conta Erwane Monthubert, que participou da implementação da política na gestão de Cohen.
Foram €1 milhão de salvos em meio a uma onda de cortes de orçamento em TI em todo o país.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Inovação no Desenvolvimento de Software

Tive a oportunidade de trabalhar em diversas empresas de software (já se vão mais de 30 anos), e a maioria delas tem o mesmo principio no desenvolvimento de seus produtos. O modelo adotado tanto pelas grandes empresas do exterior quanto pelas brasileiras é idêntico. Eles desenvolvem um sistema inicial e com o passar do tempo vão adicionando novas funcionalidades (por força do mercado, por solicitação de clientes, etc) e acabam criando um excesso de funcionalidades. Com isto o sistema se torna mais complexo a cada ciclo de nova versão e atualização.
A maioria das empresas de software mantém praticamente inalterado a fórmula que as trouxe sucesso no passado mas que não garantirá o seu futuro. Porquê ?
As novas funcionalidades adicionadas são acumuladas e nem sempre revistas e periodicamente são enviadas para clientes com contratos de manutenção, obrigando-os a reimplantarem o sistema, mesmo que não tenham necessidade do que está sendo entregue, ou queiram apenas uma parte do todo.
O problema se inicia basicamente ai... 
Como os software rodam nos servidores dos clientes, os fornecedores não tem ideia de quais as funcionalidades os clientes realmente usam e nem imaginam quais as dificuldades reais os clientes passam com o uso do produto.
Por sua vez os fornecedores não tem condições de garantir que todos os clientes migrem simultaneamente para a última versão e acaba ficando com gastos de manutenção não previstos e suporte em diversas versões, o que reduz a rentabilidade da empresa, sem que ela tenha uma alternativa imediata para este problema a não ser insistir para que os clientes migrem para uma nova versão.
O que poderia contribuir com os fornecedores, seria ouvir os clientes, eventualmente, alguns pedidos, sugestões e criticas são formulados. Portanto muitas das novas funcionalidades não se mostram atrativas para muitos clientes. Eles não precisam delas e não deveriam ser incorporadas ao núcleo do sistema.
Uma das soluções seria o modelo SaaS (Software as Service), aonde o fornecedor, por ter o software operando em seus servidores teria maior domínio da situação. Com esta característica o fornecedor tem condições de entender o cenário de uso dos sistemas e pode ser mais responsivo no momento de necessidade de uma atualização massiva.
Para que isto aconteça se faz necessário redesenhar o software atual para o modelo de cloud e desenvolver outros diretamente para este novo modelo. Vale comentar que não é simplesmente operá-lo em uma máquina virtual da mesma forma que o software é operado hoje. Se faz necessário uma nova arquitetura, modular com ampla adoção dos conceitos de SOA, aonde a tônica seriam os mecanismos de rastreamento e capacidade de se configurar automaticamente para que cada usuário tenha as funcionalidades que precisa e pague apenas pelo que utiliza. 
Em função de operar nos servidores do fornecedor em cloud, todos usuários passam a ter a mesma versão.
Um outro ponto importante a citar, diz respeito aos processos de desenvolvimento de software que precisam ser aprimorados para que a entrada em operação de uma nova versão não provoque danos, pois com o modelo de cloud, um erro afeta todos os usuários do sistema e portanto devem implementar mecanismos de retorno imediato a versão anterior. Claro que a divisão da aplicação e bons mecanismos de qualidade podem reduzir estes problemas.
Os bastidores das empresas de software tendem a se modificar muito para atender as sempre constantes novas demandas, mas é de fundamental importância que os fornecedores se adaptem para melhorar a experiência dos clientes. Imagine que toda vez que você tiver que migrar a versão do ERP você precisa fazer uma implantação. Isto não cabe mais neste novo cenário, alguns clientes podem aproveitar para validar o uso do software do concorrente exatamente neste momento, pois o stress do processo é muito parecido. 
O design de interface passa a ter um papel importante no projeto de software, pois com uma interface de fácil utilização reduz a necessidade de treinamento do usuário final. As interfaces atuais merecem ser aprimoradas para se encaixarem no modelo de APPS já consolidado no mundo mobile. Devem ser mais intuitivos e de fácil uso.
Com este novo paradigma, as empresas de software deve sofrer uma grande modificação no processo o desenvolvimento. As adições de novas funcionalidades e as alterações devem ser feitas de  forma contínua, permitindo agilidade na implantação. 
A oportunidade para um novo modelo de negócios está aberta e em processo de consolidação, portanto em vez de receber 500 K no ato da venda que tal receber um milhão em forma de micro pagamentos, um formato totalmente diferente do que é hoje.
O próprio software pode embutir mecanismos de incentivo à aquisição de novas funcionalidades, como a Amazon usa para vender livros tipo “quem comprou este livro, também comprou este outro” pode ser adaptado para “quem usa esta funcionalidade, também usa esta outra”.
O processo de vendas precisa se modificar. Vendemos software como Henry Ford iniciou a venda de carros padronizados em 1908. Parafraseando Ford - "O cliente pode ter o carro que quiser contanto que seja preto". "O cliente pode ter o software que quiser contanto que tenha uma tela azul no inicio!"
O software precisa ser um conjunto de funcionalidades onde o cliente escolhe o seu próprio cardápio e monta o seu próprio aplicativo. A venda deixa de ser produto padronizado para venda consultiva, onde é muito mais importante entender as necessidades e demandas do cliente e de seu negócio do que a tecnologia que está no software. 
O discurso não é mais enlatado, mas individualizado, um para um. 
A industria do software não será a mesma como a conhecemos hoje. Big Data, Plataformas Sociais, Mobildiade e Cloud estão transformando todos os setores e estas ondas também vão afetar todos independente de tamanho. Será que os CIO das industrias de Software estão se preparando para estas mudanças ?

terça-feira, 29 de abril de 2014

Propaganda Enganosa na Saúde

Escrito por Claudio Balduíno Souto Franzen*

Os números estão no orçamento do Ministério da Saúde que não esconde sua política de sucateamento da rede pública brasileira. Nesta lógica perversa, onde se procurou transformar o médico que atua no SUS em bode expiatório da crise da assistência, fica clara a preferência por projetos que primam pela mídia, mas estão longe de melhorar a vida da população.
Todos conhecem a realidade dos hospitais públicos sucateados. Apesar de milionárias campanhas publicitárias, com a presença de atores famosos, verifica-se que a precariedade na saúde persiste. A última pérola reluz bem perto atingiu o bolso dos hospitais federais, reconhecidamente sempre no vermelho.
Em 2014, até o momento, o somatório dos gastos do Ministério da Saúde com toda a rede de hospitais federais do país chega a R$ 300 milhões. Enquanto isso, R$ 560 milhões foram repassados para a OPAS pagar a vinda de intercambistas dentro do Programa Mais Médicos.
Só que a tão decantada vinda de intercambistas cubanos não mudou em nada o quadro atual da assistência à população, com a superlotação das urgências e emergências, a falta de leitos para internação e a fila de espera por cirurgias, além de outras mazelas. 
Por outro lado, a tabela de honorários, que remunera atos médicos e despesas hospitalares, se encontra congelada desde 1995, tornando inviável o atendimento à população.
Trata-se de um quadro que penaliza o paciente brasileiro e só traz vantagens para Cuba, que, assim, leva o dinheiro do contribuinte nacional para sanear suas contas. Como se observa a saúde não é mesmo prioridade para a gestão federal, em que pese sua propaganda enganosa.
 
 
* É conselheiro federal representante do Rio Grande do Sul no Conselho Federal de Medicina (CFM). 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Implantação de ERP Hospitalar em Tempo Recorde

Não é de hoje que as empresas brasileiras buscam a modernização da Gestão através da utilização de Sistemas Integrados de Gestão (ERP).

Com processos integrados, aonde a entrada das informações é feita sempre de forma complementar, fazendo com que não exista o re-trabalho, os Sistemas Integrados são os astros dos diversos segmentos produtivos no Mundo.

Nomes como SAP, ORACLE e a brasileira TOTVS são referências mundiais quando tratamos de algumas áreas, como Manufatura, Petroquímica, Serviços, Projetos. 

Mas a área de Saúde no Brasil tem na MV a empresa que é a Líder de mercado e referência no segmento.

A Saúde já é a algum tempo a bola da vez para a modernização da Gestão. É uma das industrias que mais cresce no segmento de ERP.

Para quem tem conhecimento do assunto, sabe que o CUSTO de implantação de um ERP é um dos principais fatores que influenciam no momento de inicio de um destes projetos. Normalmente falamos de projetos com prazos acima de 6 meses para processos de aderência e implantação e que geram um desembolso grande para as empresas.

Os projetos modificam a rotina das empresas, pois presume que será trocado o motor do avião com ele em pleno vôo. Os colaboradores que já atuam, são os mesmos que serão treinados e participarão do novo processo de gestão, que normalmente é implementado junto com o ERP.

Em apenas 3 meses efetuamos a Implantação do ERP da MV em 2 instituições de Saúde de forma simultânea, o Hospital Memorial Guararapes e o Hospital Memorial Jaboatão são localizados em Pernambuco, no município de Jaboatão dos Guararapes.

A parceria com a MV, foi fundamental para o processo, que disponibilizou consultores com grande conhecimento para nos apoiar, mas sem dúvida, a equipe interna de Tecnologia que fez o planejamento e a execução de todos os processos junto com os usuários das 2 unidades foi quem fez acontecer.

Os 2 hospitais já eram usuários de uma versão do ERP da MV, o que facilitou o processo, mas como os sistemas estavam "VELHOS", as diretorias responsáveis decidiram pela implementação do SOUL a nova versão do ERP, com a entrada de todas as informações necessárias. Importamos apenas os pacientes, todo o restante foi entrado e consistido pelos usuários.

O projeto iniciou em Setembro de 2013 e no dia 01 de dezembro de 2013 as duas unidades entraram em produção com todos os módulos que já eram utilizados no sistema anterior.

A equipe de TI, funcionou como catalizador e agente de produtividade para que as atividades dos usuários fossem objetivas e que a validação dos módulos gerasse o menor re-trabalho possível. Com grande conhecimento do Sistema, a equipe de TI, ajudou aos usuários que são os responsáveis pelos processos a atuar de forma eficaz, sem que houvesse perda de tempo.

Conseguimos reduzir os prazos para que os hospitais entrassem em funcionamento pleno na data planejada, como bônus as duas unidades entraram com a utilização PLENA do Prontuário Eletrônico em todas as áreas do Hospital e a automação completa de toda cadeia que evolve o paciente.

 Novos desafios se apresentam para os próximos meses, com a entrega do Sistemas de Gestão Estratégica para as unidades.