quarta-feira, 3 de abril de 2013

Ministério da Ciência e Tecnologia investe na Iniciativa Privada

A nova meta do Ministério da Ciência e Tecnologia será incentivar o desenvolvimento tecnológico nas empresas. Apenas a área de tecnologias da informação e comunicações (TICs), uma das prioritárias para o ministério, deve receber investimento de R$ 2,1 bilhão.

O MCTI era voltado especificamente para administrar as universidades e centros de pesquisa, e agora se volta cada vez mais para se tornar um parceiro das empresas, visando incentivar a inovação na iniciativa privada.  No biênio 2012-2013 será de investimento recorde no setor privado.
No último ano R$57 milhões foram destinados às ações do plano TI Maior, um dos carros-chefe da área. Desde que foi lançado no ano passado o Ministério tem recebido um retorno muito bom das empresas, que tem aderido, gerando o desenvolvimento de softwares e serviços de comunicação cada vez mais inovadores e de mais qualidades. A área é estratégica para o país.
Um dos gargalos no setor de tecnologia é a falta de pessoal qualificado. Para tentar solucionar o problema o MCTI está desenvolvendo o Forma Engenharia, programa de estímulo para as universidades da área e para atrair estudantes do ensino médio para o setor. Cerca de 700 projetos e 2,5 milhões de estudantes participam do programa.
O MCTI convocou ainda as empresas a se associarem às universidades, aproveitando a infraestrutura de comunicações que estão sendo instaladas nos campus. A Rede de Comunicação de Dados conectará, em alta velocidade, mais 600 instituições até o fim do ano. Queremos que essas grandes infraestrutura sejam aproveitadas pelas empresas.
Renúncia fiscal
Os investimentos em ciência e tecnologia estão se expandindo para além dos investimentos orçamentários, isso mostra o comprometimento tanto das empresas quanto do governo para a inovação também na iniciativa privada.
Os valores repassados a empresas por meio de renúncia fiscal através da Lei de Informática R$3,8 bilhões, nos quais foram beneficiadas 425 empresas, gerando R$920 milhões em inovação. Já a Lei do Bem gerou renúncia  benefícios para 795, gerando R$6,7 bilhões em desenvolvimento tecnológico  e R$3,8 bilhões de renúncia fiscal.