sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo !!

Neste último dia útil do ano de 2011, gostaria de desejar a todos um excelente 2012.


Sucesso a todos e que nossos sonhos continuem fazendo nossos olhos e corações brilharem.


"Não faz sentido olhar para trás e pensar: devia ter feito isso ou aquilo, devia ter estado lá. Isso não importa. Vamos inventar o amanhã, e parar de nos preocupar com o passado." (Steve Jobs)


Cesar Micael Sarafim

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Aprovada pelo Governo Preferência por uso de software livre

A proposta que garante preferência para software livre na contratação de bens e serviços de informática pela União, pelos estados, Distrito Federal e os municípios foi aprovada na quarta-feira, 14, pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.

A relatora da matéria, deputada Manuela D'Ávila (PC do B-RS), recomendou a aprovação da proposta. 
O texto aprovado é um substitutivo adotado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática ao Projeto de Lei 2269/99, do ex-deputado e atual senador Walter Pinheiro (PT-BA).

Pelo texto, software livre é aquele que garante a qualquer usuário, sem custos adicionais, a execução do programa para qualquer fim; a redistribuição de cópias; o estudo de seu funcionamento, permitindo a sua adaptação às necessidades do usuário, seu melhoramento e a publicação dessas melhorias; e o acesso ao código fonte (conjunto de instruções em linguagem inteligível de programação de computadores, o qual, processado, irá gerar o programa ou aplicativo).

O substitutivo altera a Lei de Licitações (Lei 8.666/93). Segundo a lei, para a contratação de bens e serviços de informática, a administração deve adotar obrigatoriamente a licitação do tipo “técnica e preço”. A proposta estabelece que, adicionalmente, a administração deverá observar a preferência por programas de computador livres e com formatos abertos de arquivos.

Conforme o texto, formato aberto de arquivo é aquele que possibilita a comunicação entre aplicativos e plataformas; pode ser adotado sem quaisquer restrições ou pagamento de direitos; e pode ser implementado de forma plena e independente por distintos fornecedores de programas de computador, em múltiplas plataformas, sem qualquer remuneração relativa à propriedade intelectual. A contratação de programas-proprietários só ocorrerá em casos de “justificada inadequação” do software livre. Neste caso, a avaliação das propostas deverá considerar os custos totais, incluindo instalação, licenciamento e suporte.

O texto foi aprovado com emenda da relatora, que torna obrigatória a utilização de padrões abertos nos serviços públicos prestados através de meios eletrônicos. 
A emenda estabelece que esses serviços devem estar disponíveis a qualquer cidadão para completo acesso através de pelo menos um software livre. A ideia é não obrigar o cidadão a usar software de um determinado fornecedor.

Segundo Manuela D'ávila, a adoção do software livre tem o objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional de equipamentos de informática, oferecer capacitação para trabalhadores do setor e diminuir o gasto público com o licenciamento de programas de computador. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara.


Fonte: TI Inside

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Accenture e AT&T lançam solução de imagem para serviços médicos


A Accenture lançou nesta terça-feira, 13, em parceria com a AT&T, uma nova solução de imagem para serviços médicos chamada Accenture Medical Imaging Solution, a ferramenta auxiliará os profissionais da saúde e radiologistas a incrementar a capacidade de análise, compartilhamento e arquivamento eletrônico de exames com imagens.

A solução aplica-se principalmente a raios-X, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas.

O Accenture Medical Imaging Solution, que conta com a tecnologia da AT&T, permite a análise instantânea de exames e possibilita aos profissionais de saúde que atendam um número maior de pacientes durante o dia, além de melhorar a rentabilidade e resultados no longo prazo.

A solução também pode auxiliar redes nacionais de hospitais no gerenciamento centralizado dos exames de imagem de todas as suas unidades, colaborando de forma eficiente com outras instituições e profissionais de saúde.

O Accenture Medical Imaging Solution conta com os seguintes recursos: 
Análise e capacitação do fluxo de trabalho – a ferramenta ajuda aos hospitais e outros prestadores de serviço de saúde, conectados pela solução da Accenture/AT&T, a compartilhar suas capacidades de arquivamento das imagens de exames e informação. 
O serviço inclui recursos que podem auxiliar as instituições a gerir de forma eficiente os serviços de radiologia; Teleradiology Exchange, que ajuda a equilibrar a oferta e a demanda das instalações e serviços de radiologia. 
Essa ferramenta pode permitir que hospitais de base comunitária tenham acesso aos serviços de radiologia de centros médicos, habilitados pela rede da AT&T, e sua capacidade de armazenamento na nuvem; 
Gestão de imagens no longo prazo, cuja solução auxilia o armazenamento, a visualização e o compartilhamento de exames de imagem dos pacientes de qualquer lugar, por meio de uma estrutura altamente segura. 

O pagamento somente pelo espaço utilizado ajuda os servidores a arquivar exames de imagens de forma fácil e evita o alto investimento de capital em infraestrutura de armazenamento.


“O acesso a um diagnóstico preciso e com bom custo benefício, viabilizado pela integração da tecnologia, ajudará a melhorar significativamente todos os aspectos da prestação de serviços de saúde", disse Henrique Washington, líder da área de Saúde da Accenture.


"Com a experiência da Accenture na integração de sistemas em conjunto com a tecnologia baseada em nuvem da AT&T, os hospitais poderão acessar em tempo real os exames de imagem, com redução de custos", disse Randall Porter, vice-presidente assistente da AT&T ForHealth.


O gerenciamento de imagens médicas é um dos maiores desafios do segmento de saúde e os prestadores de serviço estão cada vez mais voltados para o uso de soluções na nuvem. Quase 73% das organizações de saúde planejam transferir o armazenamento de dados para a nuvem e 32% já usam hoje de alguma forma essa solução, de acordo com estudo da Accenture. A mudança do modelo analógico para o digital resultou em um crescimento exponencial na quantidade de dados que devem ser armazenados.



Fonte: TI Inside

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Verdades que a TI precisa conviver

Existem mundos perfeitos ? Talvez quando efetuamos a concepção de um projeto sim. Mas quando partimos para a implementação é que nos deparamos com a realidade que a TI precisa saber conviver. Relacionei alguns pontos que encontrei na minha carreira para que possamos refletir:

1.
      Segurança : Não adianta você utilizar as melhores regras de segurança com os melhores softwares e appliances do mercado, as informações de sua empresa estão a um tweet do mercado e da concorrência. Mesmo que você não tenha aberto o uso de redes sociais no ambiente corporativo, cem por cento dos SMARTPHONES tem acesso a internet e não dependem de uma permissão da área de TI ter acesso ao twitter  ou ao facebook.  O problema não se resume ao vazamento de informações, mas a problemas de segurança relacionados ao acesso.
A educação continua sendo a melhor saída. Educar e reeducar. Devemos utilizar as tecnologias disponíveis para treinamento e sempre deixar muito clara a política de segurança da empresa.



2.
      Os SMARTPHONES vieram para ficar: Segundo uma pesquisa do IDC realizado para a Unisys, em maio de 2011, descobriu que 95 % dos profissionais da informação utilizam tecnologia pessoal no trabalho, ou seja, aproximadamente o dobro das estimativas.

É melhor que a TI suporte os dispositivos e as tecnologias demandadas pelos usuários porque de qualquer modo eles usarão a tecnologia pessoal para fins comerciais.
É preciso encontrar um meio termo para aprendermos a conviver com segurança e com um mínimo de custos nas operações de TI e infraestrutura.

3.
      O controle não está mais com a TI: Hoje um usuário com nenhuma especialização em tecnologia pode contratar serviços de terceiros, na nuvem, com apenas um telefonema e um cartão de crédito.
Precisamos de uma avaliação se isto é bom ou ruim. Para os usuários de negócios pode ser interessante dispor de serviços que hoje não são prestados pelo departamento de TI de forma rápida e instantânea. A TI tem controlado durante anos a TI tem controlado os sistemas e o processo em torno da tecnologia. Um novo papel para a área de TI é apoiar os usuários de negócio a tomar as decisões corretas.
Em vez de lutar para retomar o controle, a TI deve ter influência para apoiar visando a melhoria dos resultados da empresa e não o controle da tecnologia.

4.
     Alta Disponibilidade: Em um mundo perfeito, todos os datacenters seriam construídos com uma arquitetura totalmente redundante onde a carga máxima nunca seja maior que 50%.
No 
mundo real, ninguém quer pagar o preço por 100% de disponibilidade.
Algumas empresas que tem a necessidade de atender a este requisito, tem segmentado os datacenters para que apenas os sistemas de missão crítica estejam alocados com altíssima disponibilidade.

5.
       A nuvem resolve tudo: De acordo com o Gartner mais de 40% dos CIOs esperam executar a maioria de suas operações de TI na nuvem até 2015.

Mas mesmo a nuvem não é uma solução definitiva. Questões como a localização física dos dados, ainda precisam ser resolvidas, pois são questões soberanas que ainda estão sendo discutidas no âmbito jurídico.
A perda de dados é inevitável em qualquer organização e ainda pode acontecer na nuvem. As empresas devem se preparar para o pior, planejando o tempo de inatividade e da recuperação dos dados.

6.
       Seus usuários serão autônomos e não precisarão de suporte: Este sonho... nunca acontecerá. Apesar dos investimentos em treinamentos e bases de conhecimento on-line a noção que as organizações têm de poder um dia abandonar o suporte presencial é ficção cientifica.

     A melhor saída ainda é o investimento em soluções de assistência remota, com uma boa estruturação no contact center e no service desk. Boas ferramentas de apoio remoto tendem a dar agilidade nas soluções e satisfação ao usuário.

O fato é que não importa o quanto sua equipe se esforce para manter a operação em funcionamento, com altos índices de disponibilidade, ou o quanto é vital o time de suporte. Os profissionais de TI não devem esperar obter o reconhecimento fora de suas próprias fileiras.
É fato que quanto menos a área de TI aparecer em uma empresa, que venha atingindo seus objetivos, tanto melhor. Esperamos sempre que os serviços não parem, que a rede esteja 100% disponível, que a internet possua redundância e que todas as manutenções ocorram nos períodos em que os usuários de negócio não estejam trabalhando.
O paradigma é ser reconhecido por evitar que os problemas aconteçam, sem se destacar e fazer diferença aonde a TI pode gerar alto valor para a empresa.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Da série sobre Virtualização. Evite sobrecarregar os Servidores

A adoção de ambientes virtualizados é cada vez mais abrangente. A virtualização de serviços de missão crítica tem colocado em cheque a ideia de que virtualizar não requer grandes investimentos em hardware.

O conceito de que a virtualização requer baixos investimentos deve ser questionado, pois aplicativos importantes dentro da organização vão lutar por seu espaço na hora da virtualização.

Até o momento o foco da virtualização estava em serviços menos importantes com pouca demanda de desempenho, armazenamento de arquivos, serviços de impressão ou ambientes de QA (qualidade) ou DEV (desenvolvimento).
A situação atual demanda a necessidade de instalação de aplicações de missão crítica, com utilização intensa dos sistemas, aumentando assim a demanda por desempenho e disponibilidade. Estas aplicações vão competir por largura de banda, memória, armazenamento de qualidade e processador. Desta maneira mesmo servidores com grande capacidade podem apresentar gargalos se não houver um dimensionamento correto dos recursos.

A análise da capacidade deve preceder o processo de virtualização. Através desta análise o departamento de TI poderá estimar com maior acuracidade a configuração mínima necessária requerida por um aplicativo específico a ser virtualizado.

Outro ponto importante é o acompanhamento contínuo do uso dos recursos virtualizados. As operações de I/O (entrada e saída) são normalmente o grande gargalo na virtualização de sistemas de missão crítica. Garantir a banda necessária para estes serviços é uma missão que deve ser levada em consideração. Estes serviços exigem recursos muito além de gigantescas quantidade de memória RAM para garantir o desempenho.

CLUSTER de servidores para fazer HOST de ambientes de virtualização com vários servidores já são bastante comuns, mas não se esqueça que o consumo de um CLUSTER de 2 servidores não pode atingir 80% de uso, pois no caso de falha de um dos nós, o outro não tem como assumir como redundância.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Virtualização, você está preparado ?

Quais são os desafios que teremos com a substituição dos PC's pela Virtualização ? - Quem tiver a resposta certamente estará a frente de muitos CIO's no mundo.


Escolher uma boa plataforma para o VDI, certamente facilitará o processo, mas não é garantia de sucesso.
É muito importante saber o MIX de serviços que será ofertado aos usuários, desde desktops compartilhados a dispositivos móveis como tablets podem ser alvo da Virtualização.


Disponível para mainframes IBM a partir de 1965, a virtualização tem-se mostrado eficiente na maximização de recursos computacionais. Disponível para ambientes x86 a partir de 2001 através do VMWare.


Atualmente, existe uma variedade de soluções de virtualização de ambientes oferecida pelos principais fornecedores de software: IBM, Microsoft, HP, Sun, Novell, VMware e Oracle. Como era de se esperar um dos conflitos não resolvidos diz respeito ao Licenciamento das plataformas, ainda não existe um consenso sobre este tema.


Podemos identificar três estágios da Virtualização que são seguidos quase que naturalmente por quem inicia o processo.



Primeira Etapa
-Consolidação de Servidores
-Redução do Consumo de Energia
-Gerenciamento do Ambiente

Segunda Etapa
-Gerenciamento da Carga de Processamento e Memória
-Suporte a Soluções de Continuidade de Negócios (Alta Disponibilidade e contingência)
-I/O Escalável

Terceira Etapa
-Escalabilidade dos Serviços
-Gestão de Capacidade
-Ambiente reconfigurável


Abaixo listamos alguns desafios de quem opta pela Virtualização.

1-Abdicando do Físico

Alguns profissionais acham que, para se ter um ambiente virtual, basta comprar alguns servidores, acrescentar o hardware e colocar a virtualização em cima, esta receita leva em conta mais o preço do que as próprias cargas de trabalho virtuais.

É muito importante a definição correta do ambiente físico que vai hospedar a virtualização.

2-Perfornace de Aplicativos abaixo da Média

A falta de investimento de alguns fabricantes de software na adaptação para suporte de suas aplicações em ambientes virtualizados leva em alguns casos a problemas de performance que estão ligados ao formato ao qual a aplicação se comporta no ambiente físico.

3-Segurança Falha

Na implementação de um ambiente virtual, elimina-se o vínculo entre o hardware e o software, o que pode gerar confusão na hora de proteger sua infraestrutura.

4-Casamento com o Fornecedor de Virtualização

Como os standards de mercado ainda não estão definidos, você poderá ficar preso a um único fornecedor e isto poderá se tornar caro no futuro.

5- Acúmulo de Máquinas Virtuais 

Dada a facilidade de implementação de uma máquina Virtual, as organizações tendem a aumentar os sistemas virtuais.

6-Custos de Licenciamento

O custo de licenciamento dos Softwares que serão virtualizados, podem ir para a estratosfera. Se você tiver um sistema que licencie por CPU, migrar de um servidor com 1 processador para um com 4 processadores, mesmo que o servidor virtual tenha apenas 4 cores, poderá significar um aumento no valor do licenciamento deste software.

7 Armazenamento e Throughput de Rede

Dois fatores importantes para a VIrtualização. Se a Storage for mal dimensionada, fatalmente o projeto poderá naufragar porque a Storage não conseguiu suportar o I/O. Da mesma forma o dimensionamento da capacidade das placas de rede do HOST que vai hospedar a virtualização. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Adeus Steve Jobs

O mundo perdeu um visionário, um gênio criativo, tenaz na busca pela inovação.
Segundo os milhares de depoimentos que se seguiram com o acontecido, Steve Jobs , era um amigo querido e um mentor que a todos inspirava.



R.I.P. STEVE JOBS, 1955 - 2011.


Abaixo alguns links sobre STEVE.


Frases marcantes na carreira- http://glo.bo/nRIP72
MacWorld Brasil Trajetória - http://youtu.be/1Ed2wjdOF6Q
Noticia no Estadão - http://migre.me/5QwRR
Noticia na Wired com Trajetória (em inglês) - http://bit.ly/qF58sb


domingo, 2 de outubro de 2011

Oracle OpenWorld 2011

Iniciou hoje o Oracle Open World 2011.


Este é um dos maiores eventos de Tecnologia do Mundo.


A Oracle é hoje uma empresa completa e que tem uma grande oferta de soluções de Tecnologia para os mais diversos segmentos de negócio no mundo.


No domingo, além da tradicional palestra de abertura do Sr. Larry Ellison, CEO da Oracle, o dia ainda conta com diversas opções de palestras dos Grupos de Usuários Oracle e do Partner Forum.


A partir da segunda-feira a rotina de keynote, palestras e visita ao Exhibition Hall para verificar as exposições dos patrocinadores vai se repetir até a quinta-feira data do encerramento do evento.


Todos os Keynotes tem palestrantes de peso como Thomas Kurian, Michael Dell, Steve Miranda e Larry Ellison.


Link com mais detalhes do evento, que ocorre em San Francisco, CA.


http://www.oracle.com/openworld/index.html




  

terça-feira, 13 de setembro de 2011

TI nos Hospitais, o Brasil precisa investir.


Avança nos Hospitais do Brasil o uso de sistemas de gestão de tecnologia da informação, mas ainda assim mais de 80% dos hospitais não dispõe de quase nenhuma informação estruturada para gestão  dificultando assim a melhoria na qualidade do atendimento.

As instituições de saúde melhoram os procedimentos de atendimento, investindo cada vez mais em equipamentos modernos de última geração, mas poucas reservam parcela de seus investimentos para sistemas de gestão. segundo o SBIS - Sociedade Brasileira de Informática na Saúde, não existem números precisos sobre o investimento em TI por parte das instituições de Saúde, sabe-se em linhas gerais que o setor de saúde é o que menos investe em TI (Comenta Claudio Giulliano, presidente SBIS em entrevista 1).

Comparado com Europa e Estados Unidos o Brasil ainda investe muito pouco e não existem incentivos para este investimento. Somente os EUA investiram em 2010, mais de 20 Bilhões de dólares para incentivar e fomentar a área de software de saúde.

Iniciativas esporádicas do Ministério da Saúde e de alguns governos estaduais, como a privatização das UPAS, permite transmitir para a iniciativa privada a gestão de saúde. As empresas que estão preparadas para assumir esta atividade têm seus sistemas e implantam nestas unidades, o que permite um ganho na gestão e na qualidade dos atendimentos. 

Nos últimos 5 anos, a gestão hospitalar se profissionalizou, gerando a necessidade de sistemas que atendessem a demanda dando agilidade aos profissionais de saúde. Os sistemas se modernizaram e o RES - Registro Eletrônico de Saúde, já é uma realidade em alguns sistemas de gestão no mercado brasileiro.

Os usuários e o mercado impuseram a modernização dos sistemas de gestão. As interfaces de acesso devem ser agradáveis e os sistemas devem facilitar o uso dos usuários finais, além é claro de eliminar o retrabalho, ganho este percebido quando da implantação de um sistema de gestão.

É claro que a melhoria de gestão não pode ser creditada somente ao uso de um sistema. Para que esta melhoria seja alcançada, se faz necessário a determinação das empresas de saúde em ter profissionais competentes, treinados e motivados, juntamente com uma boa infraestrutura e a aplicação das melhores práticas de gestão e qualidade. Este conjunto permite a melhoria da eficiência e da qualidade do atendimento.

1-http://www.sbis.org.br/site/arquivos/EntrevistaiLUPAS.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm/?portal=pagina.visualizarArea&codArea=319

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Forum Mobile+

O celular, por ser um aparelho que está sempre ligado, conectado à Internet e mantido próximo ao seu dono, constitui uma ferramenta propícia para aplicações de saúde, como monitoramento de pacientes e gestão de remédios para doenças crônicas. 
Outra possibilidade é a integração entre os sistemas de TI de hospitais com os smartphones de seus médicos, o que já é uma realidade no Brasil: no hospital israelita Albert Einstein, os doutores podem ver na tela do celular os resultados de exames e acessar dados clínicos de seus pacientes. 
As perspectivas do mercado m-health, ou seja, de aplicações de saúde em dispositivos móveis, serão debatidas em painel dedicado ao tema durante a quarta edição do Forum Mobile+, no dia 28 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Estão confirmadas as presenças de representantes da indústria farmacêutica, de planos de saúde, de hospitais, do Ministério da Saúde e de fornecedores de tecnologia. 
Os participantes do painel serão: Augusto Cesar Gadelha Vieira, diretor do Departamento de Informática do SUS (Datasus), do Ministério da Saúde; Fernando Caron, diretor da unidade de negócios de saúde feminina da Bayer; Elis Forgerini, gerente de mídias digitais do Hospital Israelita Albert Einstein; Rosângela Orlandi, gerente de marketing da Unimed ABC; Francisco Soares, diretor de relações governamentais da Qualcomm; e Gustavo Perez, diretor executivo da MTM Tecnologia. 

O Forum Mobile+ acontecerá nos dias 27 e 28 de setembro, com a organização da Converge Comunicações. Além do m-health, haverá painéis sobre mobile banking, mobile commerce, mobile marketing, educação móvel, dentre outros. Para maiores informações, 



acesse: www.convergeeventos.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fórum Saúde Digital


Fórum de saúde digital irá apresentar uma grade de palestras e discussões relevantes aos investimentos de TI e Telecom na área da saúde, atendendo os principais pontos de interesse do setor. 
De acordo com estudos da Compass Inteligência, o mercado de TI de saúde terá um crescimento contínuo ao longo dos próximos cinco anos. O estudo mostra que hospitais, escritórios, consultórios particulares, clínicas e outras organizações de saúde e de cuidados irão gastar cerca de US$ 73,1 bilhões por ano em produtos de TI, serviços e soluções.

O levantamento aponta que os gastos com TI estão sendo direcionados para:

  • O mercado de prontuário eletrônico;
  • Sistemas de gestão e redes para suportar novas aplicações;
  • Adoção de aplicações móveis;
  • Software de apoio à assistência ao paciente;
  • Diagnósticos médicos;
  • Geração de imagem.


Temas


O Fórum de Saúde Digital discutirá a eficiência na cadeia de valor da saúde, que envolve a gestão hospitalar, troca de informações e transações entre hospitais, operadoras de saúde e laboratórios de análises clínicas, tanto para a área privada quanto pública, que exige uma série de procedimentos legais e de compliance.

Outro importante tema será o mobile health, onde soluções e integração com dispositivos móveis (tablets) estão cada vez mais sendo adotadas para administração de pacientes, serviços de home care e de atendimentos de emergências. Vai abordar ainda a integração dessas tecnologias com a  de exames clínicos e laboratoriais.
Novas iniciativas de segurança e privacidade dos pacientes também estão em implantação, com uso de certificação digital.
O Fórum Saúde Digital também, abordara a gestão de documentos (paperless hospital), prontuário eletrônico do paciente, rastreabilidade de medicamentos, business intelligence, infraestrutura,  soluções de relacionamento com pacientes  e redes sociais para a área de saúde.

O Fórum acontece no dia 23 de Agosto em São Paulo. Detalhes sobre o programa, inscrições e local podem ser encontradas em : Fórum Saúde Digital


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Setores de Saúde e Educação buscam soluções de Mobilidade

O setor de saúde nunca esteve tão ansioso por soluções de mobilidade.
Notadamente com os novos investimentos na área de sistemas e após a constante redução dos preços de equipamentos, este mercado tem mostrado grande potencial de crescimento.
Cada vez mais as empresas de solução de sistemas, criam novas aplicações que permitem a utilização de  dispositivos móveis, sejam celulares ou tablets.
A partir de setembro deve chegar ao mercado brasileiro os primeiros tablets fabricados no país, com 20% de componentes nacionais, e mais baratos do que os encontrados à venda atualmente. A previsão é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, um dos responsáveis no governo pela inclusão da indústria do tablet no Processo Produtivo Básico e na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que reduz a zero as alíquotas pagas para o Programa de Integração Sócia (PIS)l e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). 
Nove empresas já se inscreveram para produzir tablets no país com incentivo fiscal (Samsung, Positivo, Motorola, Envision, AIOX, Semp Toshiba, LG, MXT e Sanmina-SCI) e outras seis estão com pedido em análise técnica (Itautec, Foxconn, Teikon Tecnologia, Compalead, Ilha Service e Leadership).
Além da área de Saúde, teremos o setor de educação. O Ministério da Educação confirmou que o governo estuda implantar um programa de educação digital com uso de tablets em conjunto com o material tradicional do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). O projeto consiste no fornecimento de tablets aos alunos e a disponibilização de material didático no formato digital.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Unimed Vale dos Sinos investe em certificações

Em busca de melhoria contínua, qualidade no atendimento e mais segurança para os pacientes e profissionais, o Hospital Unimed Vale dos Sinos (RS) está investindo em um sistema de gestão próprio, com a contratação de uma solução desenvolvida pela empresa MV para mapear, diagnosticar e controlar todas as áreas da instituição.

“Estamos buscando certificações para o nosso Hospital e o sistema que utilizamos não oferece recursos para nos adequar as especificações da ONA (Organização Nacional de Acreditacão), por exemplo. Nossas expectativas com a MV e seus processos são as melhores”, destaca o coordenador de Tecnologia do Unimed Vale dos Sinos, Antônio de Pádua. “Conheci o sistema MV quando ainda trabalhava no Hospital Santa Mônica, no Espírito Santo. Lá foi adquirido o software da MV, que funcionava muito bem e ajudou bastante a instituição na época”, enfatiza.

Uma funcionalidade do sistema que está sendo implentada pela Unimed é o Prontuário Eletrônico, que armazena digitalmente as informações dos pacientes com toda segurança e praticidade. “Atualmente temos dois ou três sistemas gerando informações, agora optamos por ter somente um sistema integrado que nos dê maior segurança nas informações assistenciais. Dessa forma, procuramos por uma empresa com experiência no mercado”, destaca a gerente Administrativa da Unimed Vale dos Sinos, Adriana Denise Acker. O processo de implantação começou há pouco mais de um mês.
A Unimed Vale dos Sinos possui em seu quadro 417 médicos cooperados, distribuídos entre 42 especialidades médicas, totalizando 840 colaboradores. A expectativa é de que aproximadamente 600 pessoas trabalhem diretamente com a solução de prontuário, através de 250 estações de trabalh
o.



Fonte: TI Inside

sexta-feira, 17 de junho de 2011

HP recorre à Justiça para que Oracle retome suporte ao Itanium

A HP recorreu à Corte Superior do condado de Santa Clara, na Califórnia, solicitando que a Oracle volte a fornecer suporte ao processador Itanium, da Intel, que é usado em vários modelos de servidores da empresa. A HP alega que o anúncio de descontinuidade de suporte ao chip de 64 bits, feito em março passado, viola o compromisso que a Oracle assumiu com a empresa e com mais de 140 mil clientes da tecnologia. "Além disso, acreditamos que essa ação força clientes da HP a migrar para as plataformas da Oracle", disse a empresa por meio de comunicado em seu blog corporativo.

A HP acredita que a Oracle é legalmente obrigada a continuar a oferecer produtos baseados na plataforma Itanium e, por isso, promete "tomar todas as medidas legais necessárias para proteger os interesses dos clientes e os investimentos feitos por eles". A empresa disse ainda que mantém o compromisso de disponibilizar novos roadmaps de servidores, incluindo aqueles equipados com processador Itanium.

A HP dá a entender que possui um contrato secreto com a Oracle, que garante apoio contínuo ao software de banco de dados em servidores Itanium, segundo o The Wall Street Journal. "Há elementos confidenciais do relacionamento entre a Oracle e a HP, que não podem ser revelados", disse por meio de e-mail o diretor da área de comunicação da HP, Bill Wohl.

Quando a Oracle anunciou que estava abandonando o suporte ao Itanium, acusou a HP de saber que a Intel estava planejando parar de fabricar o chip e "com conhecimento de retenção" das informações aos clientes. A Intel negou ter tais planos e afirma que irá prosseguir com os esforços de desenvolvimento do processador. A HP diz que a Oracle sabia que a afirmação é falsa porque o seu co-presidente, Mark Hurd, ocupava o cargo de CEO da HP até o ano passado.

A Oracle, no entanto, sustentou a acusação. "Os planos da Intel para o fim de vida do Itanium serão revelados em tribunal, agora que a HP entrou com essa ação maliciosa e totalmente sem mérito", disse a empresa.

Em comunicado à imprensa, enviado nesta quinta-feira, 16, a empresa diz que "é interessante ressaltar que, em setembro de 2010, a HP propôs que a Oracle assumisse o compromisso de manter o suporte ao Itanium no longo prazo". "Na ocasião, a Oracle não sabia que já havia um plano de encerrar a produção do Itanium, pois somente foi informada seis meses depois, em março de 2011. Por isso, a Oracle acredita que a HP já sabia sobre os planos da Intel de descontinuar o Itanium, quando fez o pedido de garantia de suporte ao Itanium no contrato de setembro de 2010, pois a HP estava preocupada com o que aconteceria quando a Oracle descobrisse tal plano", completa a nota.

Além disso, a fabricante de software diz que "é sabido que Ray Lane e os atuais membros do Conselho da HP, bem como Leo Apotheker e a atual diretoria da HP, têm total conhecimento sobre todos os detalhes dos planos da Intel de encerrar a produção do microprocessador Itanium". "Ciente disso, a HP emitiu várias declarações públicas em uma tentativa de enganar e induzir seus clientes e acionistas ao erro de acreditar que não existem planos de descontinuar o Itanium. Mas existem sim. Os planos da Intel de encerrar a produção do Itanium serão revelados em juízo agora que a HP entrou com esta ação judicial mal-intencionada e improcedente contra a Oracle", finaliza o comunicado.



Fonte: TI Inside

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estratégias para Virtualização de Desktop´s

Depois da estratégia de virtualizar os servidores é chegada a hora de prosseguir com o próximo passo disponível para a virtualização a chamada VDI (Virtual Desktop Infrastructure). Certamente a grande dificuldade será a justificativa de investimento, já que uma análise tradicional de retorno de investimento ROI não parece uma maneira muito promissora de justificar o invest.


Precisamos conhecer os benefícios da operação.


Os ganhos da virtualização de desktops são muito diferente dos observados com a virtualização de servidores. Embora neste caso se produzam poupanças visíveis através da consolidação de hardware dos servidores físicos e do aumento da utilização de recursos destes servidores, a maioria das áreas de TI vai perceber que hospedar PCs Virtuais ainda é uma área em desenvolvimento e vai demandar novas infraestruturas nos data center o que não impede que seja explorada a sua potencialidade.


Segundo o Gartner esta é uma tecnologia que deve ser estudada a fundo e as melhores previsões admitem que apenas entre 15% e 18% dos desktops serão virtualizados dentro das empresas.



A arquitetura mais popular hoje para a virtualização de desktops é a VDI. Um bom exemplo é o VMware View, no qual instâncias de Windows XP ou 7 rodam em máquinas virtuais, separadas do servidor físico de suporte. Essa separação acontece através de uma camada de software, como o hipervisor da VMware, vSphere. Esse software permite que cada PC virtual tenha acesso exclusivo ao hardware enquanto serve como “guarda” de tráfego para todas as solicitações ao hardware partilhado por “baixo” dele.


A virtualização de desktops pode assumir uma forma mais ampla - como uma maneira de remover o ambiente de desktop Windows do PC físico e hospedá-lo no data center. Essa ideia tem sido promovida desde que a Microsoft apresentou o Terminal Services (agora Remote Desktop Services) com o Windows NT 4.0, em 1996. Este software tem disponibilizado aplicações Windows hospedadas dentro de sessões de terminal, com o Windows Server funcionando como o sistema operacional para múltiplos usuários.


A Citrix inclui neste portfolio a apresentação de um ambiente de desktop com sistema Windows simulado usando o RDS/Windows Server. Em ambos os casos, o método de ligação é semelhante: um dispositivo cliente físico (um “thin client” ou PC executando um software cliente especial) troca informação com o mouse, o teclado e o monitor, e o desktop Windows simulado é executado numa sessão de terminal, ou numa máquina virtual Windows residente em um espaço de alojamento de “back end”.


A tecnologia tem melhorado desde os primórdios da computação baseada em servidor. Hoje, o desempenho é cada vez mais rápido e o desktop virtual do usuário pode incluir qualquer nível de personalização permitidas pelas políticas da empresa. E no modelo de RDS, os usuários podem trabalhar dentro de um ambiente de desktop virtual completo, em vez de terem de escolher as aplicações a partir de um menu de aplicações virtualizadas.


Os modelos para virtualização de desktops pode ser através de dois conceitos, "Desktop Persistente", onde cada usuário tem a sua própria instalação, totalmente dedicada e personalizada configurada em uma máquina virtual. Ou então optar pelo modelo "Não Persistente", no qual os desktops virtuais são colocados para funcionar a partir de uma imagem comum de disco.


O custo inicial da operação, normalmente é de 1,3 a 1,5 vezes o valor da implantação de um PC tradicional, o Investimento tem se demonstrado o fator limitador para os investimentos.


Quanto aos benefícios, além de oferecer níveis de segurança mais elevados, maior eficiência operacional uma das vantagens a se considerar é a facilidade de deploy de novas atualizações de sistema operacional ou novos deploys relacionados as ferramentas de uso da empresa. A virtualização pode também eliminar a necessidade de usar computadores portáteis entre casa e o escritório

terça-feira, 7 de junho de 2011

Oracle do Brasil promove Academia de Business Intelligence

A Oracle do Brasil lança a Academia Oracle de Business Intelligence (BI) para divulgar o conceito e os benefícios de suas soluções de BI, utilizando o conhecimento de parceiros e da equipe Oracle com foco em seus respectivos segmentos de atuação. A iniciativa trará mais integração e troca de experiências entre todos os integrantes do ecossistema da empresa.
Com a Academia de BI/EPM, a Oracle pretende criar soluções cada vez mais aderentes e otimizadas, aumentando os benefícios que a tecnologia traz aos negócios.
A Academia de BI tem como objetivo criar uma força altamente especializada na compreensão e na engenharia de soluções que garantam a competitividade de seus clientes. Aumentar a cobertura e profundidade na atuação também são objetivos deste plano.
“Com a competitividade acirrada em diversos segmentos da indústria, as empresas necessitam aprimorar cada vez seus processos decisórios. Em linha com essa realidade, a solução de Business Intelligence ajuda os clientes na melhoria dos seus resultados e planos de expansão”, diz Cyro Diehl, presidente da Oracle do Brasil. “A Academia de BI vem reforçar o conhecimento do ecossistema Oracle na solução de inteligência de negócios e assegura a disseminação de conhecimento em benefício do mercado”, ressalta.
Os treinamentos vão abordar estratégias para melhoria do processo de planejamento, acompanhamento de resultados, riscos inerentes à arquitetura de informações da empresa e dimensionamento da eficiência operacional. Também serão apresentados sales kits, um novo portal da comunidade e estratégias de competitividade.
Para viabilizar a Academia de Business Intelligence, a Oracle desenvolveu uma metodologia própria, fundamentada na experiência e nas melhores práticas de seus principais parceiros, contemplando desafios, análises de retorno do investimento nos clientes, alavancas de valor, entre outros temas.
Nessa primeira etapa, a Academia de BI da Oracle selecionou 12 parceiros especializados em BI e EPM pelo Oracle PartnerNetwork Specialized (OPNS), que participarão do treinamento e terão a responsabilidade de contribuir para a transmissão do conhecimento adquirido aos outros integrantes do ecossistema.
“Fazer a conexão entre nossas soluções e os desafios de negócio das empresas é o objetivo primordial do “value selling”. Especialização é um dos poucos temas nos quais todos os envolvidos ganham: o cliente ao ter suas demandas de negócio melhor atendidas, os parceiros ao poder aumentar sua relação baseado em valor com esses clientes e, por fim, a Oracle, que poderá disseminar ainda mais suas soluções no mercado” afirma José Caodaglio, diretor sênior de Vendas de Business Intelligence da Oracle do Brasil.
A Academia Oracle de Business Intelligence é uma iniciativa brasileira, que será implementada ao longo de 2011, mas baseia-se em uma experiência anterior de treinamento de arquitetos de tecnologia da informação, realizada pela Oracle em toda a América Latina para profissionais de arquitetura de soluções há cinco anos.



Fonte: TI Inside

domingo, 22 de maio de 2011

Indústria trabalha no desenvolvimento de fibras ópticas de nova geração

A invenção da fibra óptica pelo físico indiano Narinder Singh Kapany, na década de 50, e o aprimoramento da tecnologia nos anos 70, quando a Corning reduziu em quase 10 mil vezes a taxa de atenuação da potência, viabilizando desta forma o sistema para a transmissão de dados em longas distâncias, são considerados os dois divisores de águas da indústria mundial de fibras ópticas.

Segundo o cientista norte-americano Peter Schultz, a indústria caminha para que a tecnologia óptica dê mais um importante passo evolutivo a fim de atender as crescentes necessidades por capacidade de transmissão nos próximos 20 anos. Esse upgrade ampliaria em dez vezes a capacidade dos atuais sistemas de 100 Gbps, ou seja, para a casa dos terabits. “Alguns fabricantes, como a Furukawa, Alcatel-Lucent e Corning, estão desenvolvendo em laboratório uma nova geração de fibras ópticas”, revelou o cientista, que é um dos integrantes da equipe da Corning que aprimorou a fibra óptica na década de 70.

Segundo ele, há três ideias atualmente em desenvolvimento para aplicação em grandes links de transmissão, como cabos submarinos e backbones. A primeira é de uma fibra óptica com múltiplos núcleos (atualmente cada fibra possui apenas um núcleo) sem o aumento do diâmetro atual da capa externa do cabo, de 125 micron. “Uma fibra com dez núcleos teria capacidade de transmissão dez vezes maior do que uma fibra mononúcleo”, explica. A segunda possibilidade é a de utilização de múltiplos modos de transmissão. “Pode-se integrar, neste caso, até 100 modos de luz (lambdas) em uma única fibra”, diz. A outra ideia é a mais inusitada, que é a de substituir o vidro por ar no núcleo da fibra. “Esse núcleo seria como uma colmeia, com vários feixes de ar. Cada feixe de ar transmitiria um lambda”, diz.

Apesar de futuristas, os primeiros testes dessas tecnologias já começam a ser realizados, porém o cientista não acredita na utilização em larga escala dessa nova geração de fibras ópticas em menos de 20 anos.

Laser

Schultz comentou também a respeito das novas fibras a laser, em desenvolvimento, que devem ser utilizadas não só em telecomunicações, mas também em telemedicina e na indústria automobilística. Além de ampliar a capacidade de transmissão, essa nova tecnologia reduz o custo consideravelmente operacional, pois requer menor potência e menos manutenção, além de contar com um design simplificado.

Há dois laboratórios desenvolvendo as fibras a laser, o SPI Laser, no Reino Unido, e o IPG, nos Estados Unidos.

O cientista é membro do Conselho da Optical Fiber System (OFS), da Furukawa, e esteve presente na convenção que a empresa realiza com seus parceiros comerciais na Ilha de Comandatuba, Bahia.


terça-feira, 26 de abril de 2011

Sistema de Feira de Santana se torna referência em saúde pública

Quem conheceu o sistema de saúde da cidade de Feira de Santana, na Bahia, até dois anos atrás, se surpreende com a diferença no atual atendimento. É que em maio de 2009 foi implantado pela Prefeitura da cidade o Sistema de Saúde Digital, com o qual os pacientes são cadastrados nas clínicas municipais e têm os registros guardados numa base de dados que pode ser acessada a partir de qualquer unidade de saúde.

Com os registros, a Secretaria de Sade do Município afirma poder traçar estratégias para melhorar a prestação dos serviços, porque passa a ter um conhecimento mais amplo da demanda de cada unidade de saúde do município. Por exemplo, quais os procedimentos são realizados com maior frequência em cada local de atendimento. Assim, é possível contabilizar a quantidade de materiais de uso diário e de remédios consumidos por cada clínica.

Para garantir a segurança do sistema e agilizar o atendimento ao munícipe, no momento do cadastro, o programa de biometria digital, componente do Sistema de Saúde Digital, capta a impressão digital do cidadão, identificando-o na rede. O armazenamento dos dados também tem como objetivo registrar o histórico de saúde do paciente para que possa ser acessado pelos médicos de outros estabelecimentos clínicos, excluindo qualquer necessidade de impressão de fichas ou casos de perda de históricos.

A cada solicitação de atendimento, o paciente é identificado na recepção das clínicas e, após o registro, aqueles que não são de urgência e emergência aguardam os chamados para a prestação dos serviços através de um monitor colocado na sala de espera. No momento da chamada, o consultório ou enfermaria que o paciente deve se dirigir é indicado.

Durante a consulta, o médico insere no Sistema todos os sintomas relatados pelo paciente e os procedimentos indicados, dados que se somam aos registros anteriores já existentes no prontuário eletrônico do usuário.

Todos os médicos e profissionais que têm acesso ao banco de dados do Sistema Saúde Digital foram treinados por técnicos da prefeitura nas próprias unidades onde prestam serviços.

Resultados

A Policlínica do Tomba foi a primeira a receber e testar o Sistema, em maio de 2009, ainda como um projeto piloto. Segundo os dados da SMS, no primeiro ano de atuação o Saúde Digital registrou alta no número de consultas e atendimentos de urgência. De janeiro a outubro de 2008, a equipe da unidade realizou 253.781 consultas e procedimentos e 55.731 atendimentos de urgência e emergência. No ano seguinte, também entre os meses de janeiro a outubro, já com a solução implementada, a unidade registrou 315.717 consultas e procedimentos. Os atendimentos de urgência e emergência passaram para 61.310.

Outro exemplo é a Policlínica da Rua Nova, que também registrou acréscimo nos números de consultas, procedimentos e atendimentos de urgência e emergência. De janeiro a outubro de 2008 a equipe da unidade realizou 111.124 consultas e procedimentos e em meses iguais, em 2010, foram 278.003, uma ampliação de cerca de 150%. Em 2008, foram 37.104 atendimentos de urgência e emergência e em 2010 foram 58.377, o que representa um aumento de 57%.

Expansão

O projeto de Feira de Santana é incluir duas unidades de saúde – a do Conjunto Feira X e a do bairro Aviário - ao Sistema ao longo desse ano. "Já instalamos parte dos equipamentos e todo o sistema. Agora estamos adquirindo o restante do material para implantar o programa nestas duas unidades", ressalta o assessor de informática da Secretaria Municipal de Saúde, Verlânio Gallindo.

Com a ampliação da rede informatizada, o programa contará com 35 unidades totalmente digitalizadas na cidade. Gallindo informa que o investimento da prefeitura para a informatização de suas unidades foi de mais de R$ 4 milhões, e incluiu a compra de diversos equipamentos como leitores biométricos de digitais, computadores para todos os médicos das unidades de saúde pública, um servidor para armazenamento de dados, além das telas de LCD de 21 polegadas instaladas nas salas de espera para a chamada dos pacientes.

"Antigamente os médicos gritavam o nome dos pacientes de dentro do consultório, um jeito muito arcaico. Hoje está tudo informatizado, na hora do atendimento ,o paciente visualiza o seu nome e a foto tirada no momento do cadastro na tela da sala de espera", descreve.

Reconhecimento

No dia 22 de fevereiro deste ano o Governo Municipal de Feira de Santana recebeu um prêmio por se destacar como um dos melhores projetos de governo eletrônico no Brasil. O prêmio foi entregue ao prefeito Tarcízio Pimenta, no auditório da Business School, em São Paulo, na Vila Olímpia.

O Sistema de Sade Digital reuniu critérios de premiação como: caráter inovador, relevância social e envolvimento de recursos humanos. "Avançamos muito na Educação e na Saúde, mas ainda precisamos avançar muito mais. Esse tipo de reconhecimento apenas no motiva e nos faz perceber que o Governo segue no caminho certo", afirmou o prefeito durante a cerimônia de entrega do prêmio.

Fonte: TI Inside

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Intel entra no mercado de chip para mainframe

A Intel anunciou nesta terça-feira, 19, sua nova linha de processadores para servidores da série Xeon, o que marca a sua entrada no mercado de chip para computadores de grande porte (mainframe). Com isso, a companhia passa a disputar o mercado com a IBM e a Sun Microsystems, adquirida pela Oracle no ano passado.

A fabricante de chip explica que os novos produtos não são baseados na arquitetura x86, sobre a qual são fabricados todos os seus processadores para servidores e que respondem por 98% de todos os equipamentos dessa categoria fabricados no mundo, segundo dados da IDC.

A mudança, a princípio apenas técnica, será o principal diferencial da Intel para disputar o mercado. Os equipamentos da IBM e da Sun também fazem parte dos 2% de servidores que não são baseados em x86 (são baseados nas tecnologias CISC e RISC, usadas em mainframes), mas respondem por 50% do faturamento mundial do segmento. Essa proporção, segundo o diretor da Intel para o segmento corporativo, Maurício Ruiz, sempre foi o maior alvo da companhia no mercado de servidores.

O executivo diz não poder dar números, mas explica que as margens de lucro da Intel com os processadores x86 nunca se equiparou às da IBM e da Sun. Ruiz conta que a aposta da Intel nesse segmento será fornecer processadores que consomem menos energia e com menor exigência de manutenção, de forma a reduzir o custo total de propriedade (TCO).

A empresa, diz ele, vai trabalhar com parceiros para desenvolver hardware e software e fornecer serviços – estratégia que ele chama de horizontal. "As demais empresas concentram o foco em estratégias verticais, fornecendo todos os equipamentos e software usados no data center. Isso torna os equipamentos muito caros e explica a desproporção do rendimento do mercado."

Desafios e oportunidades

Ruiz sabe do tamanho da briga que comprou, mas acredita que a oportunidade para a entrada da Intel no mercado, principalmente o brasileiro, é enorme. Ele cita projeções da própria empresa que apontam que, no Brasil, existe um servidor para cada 100 PCs, cifra "extremamente pequena", se comparada aos demais países emergentes, onde a proporção entre servidores e computadores é de um para 20 ou 25 PCs.

Segundo Ruiz, o país conta com cerca de 120 mil servidores, caracterizando-se como o terceiro maior mercado mundial – atrás apenas de Estados Unidos e Japão, segundo a IDC. A expectativa é que o número de servidores dobre em três anos, e é com base nisso que a Intel pretende roubar fatia de mercado da IBM e da Sun.



Fonte: TI Inside

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MV Experience Forum - MEF - Movimenta Gestão de Saúde

O MV Experience Fórum é o principal encontro dos executivos, gestores e profissionais da Comunidade MV, com temas relacionados à gestão de resultados e enfoque nas áreas clínico-assistenciais, de suprimentos, atendimento, qualidade, comercial, administrativa-financeira, faturamento e TI.

A edição de 2011 traz grandes inovações conquistadas pela MV, que ganha força a cada novo parceiro e ações que reforçam o compromisso com a saúde e com seus clientes.

Durante o encontro, profissionais de todo Brasil irão trocar experiências e conhecer as melhores práticas de gestão da Comunidade MV, novidades em tecnologia da informação, tendências em gestão de saúde e o novo SOUL MV, que vai revolucionar a forma de pensar a administração hospitalar.  



O Evento ocorre nos dias 06 e 07 de Abril e contará com a participação de diversos especialistas em Gestão hospitalar.


Veja detalhes do evento em http://www.mvexperienceforum.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

MVNO - Operador Móvel Virtual, você será um ?

Desde o dia 18 de Novembro de 2010 a Anatel deliberou a entrada das operadoras móveis virtuais no Brasil. A Porto Seguro Telecomunicações foi a primeira a oferecer os serviços de telefonia móvel a clientes e corretores da seguradora.


As operadoras móveis virtuais, ou Mobile Virtual Network Operator (MVNO), são novidade para o mercado de Telecom e abrem a perspectiva para as grandes empresas para oferecer um novo serviço com a perspectiva de geração de novas receitas e fidelização dos clientes.

A operadora virtual fica responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas, atendimento a clientes e acordos de interconexões.

Para a oferta dos serviços da Porto Seguro Telecom serão utilizadas as redes da TIM e da DATORA Telecom.


O Banco do Brasil avalia a possibilidade de atuar como MVNO, com a sua marca. O interesse do banco é disponibilizar mais um canal de comunicação por meio do qual os clientes possam realizar transações bancárias. 
A MVNO para o banco do Brasil só faz sentido se for fortemente baseada e dados em função da conectividade para a operação do banco.

terça-feira, 1 de março de 2011

Hospital São Rafael recebe acreditação da ONA

O maior hospital privado filantrópico da região Norte/Nordeste recebeu Acreditação Plena Nível 2, certificação de qualidade atestada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que é ligada ao Ministério da Saúde. O Hospital São Rafael é o primeiro de grande porte de Salvador a obter esta conquista.

A certificação ONA utiliza uma metodologia única, a qual possui três diferentes níveis e se baseia nos sistemas de assistência, gestão e qualidade das organizações de saúde. A avaliação realizada com o São Rafael teve quatro items de destaque: gestão da assistência, focada na melhora do atendimento, segurança para o paciente e protocolos médicos; na gestão de pessoas, com políticas de capacitação e treinamento e fluxos de comunicação com todos os públicos; prevenção e administração de riscos; e na gestão de leitos e melhor uso das instalações da instituição. “Foi uma vitória conquistada com intenso trabalho. Foram dois anos de mobilização sistêmica e concentração de esforços multidisciplinares para garantir a melhoria contínua da assistência e da segurança para os pacientes e profissionais do Hospital”, declara a vice-presidente executiva do Hospital São Rafael, Laura Ziller. 


Responsável por toda a informatização do São Rafael, a solução de gestão hospitalar MV é apontada pela vice-presidente como parte necessária para o sucesso na certificação. “O sistema MV foi de extrema relevância para alcançarmos a melhoria na gestão. Iniciamos a implantação em 2004 e estamos constantemente expandindo os serviços. Já são 1150 estações de trabalho”, afirma.

Segundo Ziller, o São Rafael também implementou a Prescrição Eletrônica do Paciente (PEP) e a plataforma Business Intelligence (BI), que permite associar dados de diferentes departamentos e agilizar o gerenciamento, além de oferecer informações que facilitam a tomada de decisão dos gestores. “Agora estamos trabalhando para a consolidação do nível 2 e a preparação para o nível 3, contemplado no planejamento estratégico e motivacional de todo o corpo funcional do Hospital São Rafael”, conclui.

O Hospital São Rafael de Salvador reúne, em um moderno complexo hospitalar, uma estrutura com 298 leitos, contando com 42 leitos de terapia intensiva e 28 de cuidados semi-intensivos. Dispõe de um Centro Médico Diagnóstico, com 77 consultórios, unidade de Emergência, hemodiálise, Bioimagem com aparelhos de última geração, Medicina Nuclear com PET-CT, Centro Cirúrgico, Hospital dia, Anatomia Patológica Laboratório de Análises Clínicas e toxicologia e Banco de Sangue, totalmente informatizados.



Fonte: TI Inside

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Unimed de Volta Redonda adota certificado para eliminar papel

A Unimed Volta Redonda adotou em outubro passado o sistema de gestão de saúde desenvolvido pela MV, que dispensa a utilização de papel nos procedimentos médicos e assistenciais. No lugar de fichas e cadastros em papel, monitores com tecnologia touch screen. Ao invés de prontuários impressos, leitores de dados que identificam o atendente, o paciente e a medicação ou procedimento em uso. 

Para o dr. Vitório Moscon Puntel, diretor da Unimed Volta Redonda, alguns fatores foram decisivos para a escolha da MV: “É a empresa de maior experiência no mercado brasileiro em gerenciamento hospitalar, possui prontuário eletrônico em plataforma web certificado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde e, ainda, apresentou a melhor relação custo/benefício”, ressaltou. 


Segundo o gerente médico do Unimed Volta Redonda, dr. José Geral Castro Barros, os benefícios são inúmeros, e o único problema enfrentado ao optar pelo fim do papel foi a questão cultural do médico. “O sistema altera a forma como os médicos há anos trabalham, mas é apenas uma questão de tempo para eles se adaptarem. De um modo geral, a maioria dos colegas que tiveram dificuldades iniciais já estão confortáveis com o sistema. Eu mesmo trabalho com o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) desde o início aqui no Hospital Unimed e acho ótimo. A maior vantagem da implantação é a segurança que ele oferece para todos os públicos: médicos, pacientes, para o hospital como um todo”, ressalta. 


Já a gerente de Enfermagem da instituição, Selma Gonçalves, acredita que o maior benefício do software seja permitir acesso às informações rapidamente. “Todos os dados ficam concentrados no mesmo lugar e com histórico de quem realizou todas as ações”, destaca. 


O melhor é que todas as informações são seguras, através do certificado digital da Serasa, documento eletrônico que possibilita comprovar a identidade de uma pessoa para assegurar as transações online e a troca eletrônica de documentos, mensagens e dados. “Como o Serasa não tem escritório em Volta Redonda, precisamos montar uma estrutura interna durante 15 dias, para a validação de 600 assinaturas digitais”, conta Dr. José Barros. 


Junto com a Eval, o Unimed Volta Redonda, desenvolveu um projeto para flexibilizar o processo de leitura do Certificado. “Nosso objetivo era que o médico tivesse a possibilidade de utilizar sua assinatura digital em qualquer computador, de forma simples e ágil”, explicou o Dr. Vitório. O Hospital também implantou a solução completa de gestão hospitalar da MV, incluindo o Sistema de Classificação de Risco com Protocolo de Manchester na Urgência/Emergência, e os sistemas de BI e de Custos.

A Unimed Volta Redonda conta com cerca de 200 médicos de rotina, 72 plantonistas e mais 300 colaboradores, entre técnicos de enfermagem e enfermeiros, além de quatro fisioterapeutas, duas fonoaudiólogas e um psicólogo. São realizadas, aproximadamente, 60 prescrições médicas por dia, fora as evoluções e prescrições de enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia, o que gera cerca de 300 prescrições/dia de apoio, todas realizadas de forma eletrônica.

Mais do que um hospital, a Unimed Volta Redonda é um Centro de Vida Saudável, com um conceito de atendimento que valoriza a vida e o bem-estar das pessoas. O terreno de 37 mil metros quadrados abriga sede administrativa, Pró Vida, farmácia, loja de conveniência, terminal bancário, Hospital Unimed, ampla área de convivência ao ar livre e, em breve, contará também com uma Unidade de Atendimento Médico. A inauguração, no dia quatro de outubro, reuniu mais de 1200 pessoas em duas noites consecutivas, entre autoridades, médicos cooperados, empresários, imprensa e comunidade.


Fonte: TI Inside

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"O Skype está matando vocês", diz editor da Wired às teles

O diretor da Campus Party dos Estados Unidos e editor da revista norte-americana Wired no Reino Unido, Ben Hammersley, um dos principais convidados da Campus Party São Paulo, resolveu mandar um duro recado às teles em uma das mesas redondas promovidas pela Telefônica no evento nesta quinta-feira, 20. Diante do diretor da Telefônica Empresas, Vladmir Barbieri, e de Leila Lória, diretora de Relações Institucionais e Desenvolvimento de Negócios, o especialista advertiu: “O Skype está matando vocês”, se referindo à Telefônica e a todas as outras operadoras de telecom.

Recente estudo, divulgado pela TeleGeography e publicado no início deste ano, apontou que a utilização do Skype continua crescendo e está paulatinamente substituindo as ligações internacionais. Segundo a pesquisa, o tráfego do Skype deve sair dos 102,5 bilhões de minutos de 2010 para mais do que o dobro do volume de todas as operadoras do mundo unidas em 2011. Em 2009, o Skype ultrapassou pela primeira vez o número de ligações de longa distância. Atualmente, uma em cada cinco chamadas de voz são realizadas via Skype. Em 2010, o tráfego de ligações locais cresceu 4%, para um total de 413 bilhões de minutos, inferior ao crescimento de 5% de 2009 e à média de 15% anuais das décadas anteriores.

Pequenas e eficientes

Hammersley acredita que o melhor desempenho das empresas de comunicação digitais, como o Skype, se dá por conta da cultura da inovação, impregnada em todos os seus colaboradores. “As grandes operadoras acham que a inovação deve fazer parte somente de 5% dos seus funcionários. A verdade é que todos devem pensar em inovação, das áreas de empacotamento e logística até o desenvolvimento dos produtos e serviços”, explica. Para ele, pelo fato de serem pequenas, as pontocom precisam ser mais enxutas e ágeis, com empregados que valem por cem funcionários das grandes empresas. “Nessas pequenas companhias, 99% dos colaboradores são engenheiros. Já as grandes empresas gostam de contratar gerentes, que contratam mais gerentes e inventam muitos processos. Esses processos muitas vezes matam a inovação”, acrescenta.

Barbieri, da Telefônica Empresas, discorda. Ele diz que não é tão simples assim investir em processos inovadores em grandes companhias, e defende o caminho das parcerias com as empresas pontocom.

Abaixo o marketing

Hammersley aproveitou a ocasião para fazer outra pesada crítica às operadoras: “O marketing morreu. As empresas, principalmente as de telecom, gastam milhões para tentar fazer algo ruim aparentar ser bom. Não adianta mais, é melhor gastar essa verba com inovação, pois as pessoas vão pesquisar no Google e descobrir a verdade sobre um determinado serviço”, diz. “A única forma de ter boa reputação hoje em dia é oferecendo bons produtos e boa relação com o cliente”, adverte.

Leila Lória considera o discurso de Hammersley um pouco radical. “O marketing não morreu, o que acontece é que estamos vivendo um novo marketing, não é mais aquele que envolve cifras milionárias para compra de espaços publicitários na televisão, mas sim em traduzir um maior relacionamento com os assinantes”, opina.



Fonte: TI Inside